O autor do ataque terrorista a uma sinagoga em Manchester na semana passada declarou "lealdade ao grupo Estado Islâmico" numa chamada que fez para as autoridades durante o ataque, revelou esta quarta-feira um porta-voz da polícia britânica.
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"No início do ataque em frente à sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, o agressor ligou para a polícia, afirmando jurar lealdade ao grupo Estado Islâmico". A chamada foi feita depois de o carro ter batido numa parede, disse um porta-voz da Polícia Antiterrorista do Noroeste do Reino Unido.
O mesmo responsável acrescentou que a investigação continua "sobre as motivações" por trás do ataque. Quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, continuam detidas em relação com o incidente, mas duas outras foram libertadas.
No dia 2 de outubro, dia da festa do Yom Kippur, um britânico de origem síria atropelou com o carro fiéis que se dirigiam à sinagoga de Heaton Park, em Manchester, antes de os atacar com uma faca.
Dois judeus foram mortos, um dos quais atingido por um tiro da polícia que tentava neutralizar o agressor, e três pessoas foram feridas.
O autor do ataque, Jihad Al-Shamie, de 35 anos, foi morto pela polícia. Segundo as autoridades, tinha antecedentes criminais, mas sem historial relacionado com terrorismo.