Omar Mateen, o autor do massacre desta sexta-feira numa discoteca de Orlando, EUA, ligou, no momento do ataque, para um número de emergência e jurou lealdade ao Estado Islâmico.
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De acordo com uma fonte policial norte-americana, Omar Mateen, de 29 anos de idade, já tinha sido investigado por duas vezes pelo FBI por suspeitas de simpatizar com o movimento extremista islâmico, mas não foram encontradas provas para acusá-lo de envolvimento com os terroristas.
Esta sexta-feira, porém, alguns instantes antes de matar dezenas de pessoas numa discoteca gay, telefonou para o número 911 para anunciar a sua lealdade ao líder do Estado Islâmico.
Também, a agência de notícias islâmica disse, este domingo à tarde, que o massacre foi levado a cabo por um combatente do ISIS. "O ataque armado que visou um clube para homossexuais na cidade de Orlando, no estado norte-americano da Florida, deixando mais de 100 mortos e feridos, foi perpetrado por um combatente do Estado Islâmico", afirmou a Amaq num curto comunicado, citando "uma fonte".
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"Não havia nenhuma indicação de que ele estava a planear realizar um ataque", disseram as autoridades de Orlando, referindo que não foi encontrada qualquer evidência que o massacre desta sexta-feira foi coordenado pelo Estado Islâmico.
O pai de Omar Mateen, explicou ao canal televisivo NBC que, há algum tempo atrás, o jovem tinha ficado furioso ao ver dois homossexuais a beijarem-se, no centro de Miami, mas disse que o ataque "não tem nada a ver com religião".
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O tiroteio no clube noturno de homossexuais em Orlando provocou 50 mortos e mais de 53 feridos.
Omar Mateen nasceu em 1986. Norte-americano de origem afegã, vivia a cerca de 200 quilómetros de Orlando, na cidade de Port Saint Lucie.