O regulador da aviação civil dos Emirados Árabes Unidos está a investigar a aterragem de um Airbus A380 da Emirates no aeroporto de Domodedovo, em Moscovo.
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O "sério incidente", segundo considerou a autoridade de aviação civil dos Emirados, aconteceu a 10 de setembro e classifica-se internacionalmente na categoria de acidente "quase iminente".
O voo EK131 da Emirates "desceu abaixo" da altura recomendada para as manobras de aproximação à pista.
Segundo informação do "The Aviation Herald", o aparelho desceu para 121 metros a 14,8 quilómetros da pista, antes de abortar a aterragem e aterrar mais tarde em segurança, após uma segunda tentativa sem sucesso.
A altura aconselhada para um avião comercial àquela distância deveria ser superior a 609 metros, segundo um especialista citado pela agência Reuters.
Não houve ferimentos a registar entre os 446 passageiros e tripulantes a bordo, nem danos no aparelho.
Um porta-voz da Emirates, empresa que realiza dois voos diários para Moscovo, na Rússia, confirmou que o voo está sob investigação mas recusou dar mais pormenores.
Este incidente surge após o relatório sobre a queda de um avião da Emirates durante a aterragem no Aeroporto Internacional do Dubai, em 2016, que responsabiliza os pilotos.
Em junho, a companhia aérea foi multada e barrada por um período de seis meses pela autoridade de aviação civil da China na sequência de dois casos de "operações inseguras".
As autoridades russas têm em curso uma investigação sobre a queda de um avião da FlyDubai, companhia aérea de baixo custo dos Emirados Árabes Unidos, no ano passado, em Rostov-on-Don, no qual morreram todas as 62 pessoas a bordo. Um relatório preliminar sugere que terá sido erro do piloto.