Um bebé de um ano e meio morreu depois de ter sido submergido por três vezes na pia baptismal, durante a cerimónia de baptismo, em Chisinau, capital da Moldávia, noticiou ontem o jornal brasileiro A Folha.
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A família da criança acusa o padre Valentin Taralunga, da Igreja Católica Ortodoxa, de negligência, uma vez que continuou a cerimónia apesar dos sinais visíveis de que a criança se estava a afogar.
De acordo com os familiares, após a imersão na água, a criança começou a ter dificuldades respiratórias. Minutos depois, o bebé começou a espumar pela boca e a sangrar pelo nariz. Acabou por morrer a caminho do hospital.
Valentin Taralung está a ser investigado por homicípio doloso, crime punível com uma pena de prisão até três anos. Em sua defesa, o padre argumentou que se limitou a seguir os cânones religiosos referentes ao baptismo.
Nas cerimónias católicas ortodoxas de baptismo, os padres tapam o nariz e a boca da criança quando esta é submergida na água benta. Um porta-voz da Igreja moldava disse não se recordar de qualquer caso semelhante.