O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou, esta quinta-feira, que irá ampliar o programa de perdão de dívidas estudantis, concedendo-o a mais 35 mil americanos, meses antes da eleição presidencial.
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A medida, que custará mais de mil milhões de euros, elevará para 4,76 milhões o número de beneficiados por "ações de alívio da dívida", informou a administração dos EUA em comunicado.
Os beneficiados pelo cancelamento de dívidas, que rondam em média 32 mil euros por pessoa, incluem professores, enfermeiros, agentes da Polícia e socorristas.
O anúncio foi feito no último dia da Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, que formaliza a nomeação de Donald Trump para as eleições de novembro.
Biden prometeu aos jovens "nunca deixar de trabalhar para que a educação superior seja mais acessível", apesar da resistência dos republicanos.
No início do ano, Biden apresentou novos planos para reduzir as dívidas estudantis para milhões de americanos, numa tentativa de conquistar os eleitores jovens.
Em 2023, o Supremo Tribunal dos EUA, de maioria conservadora, rejeitou propostas anteriores dos democratas para cancelar milhões de euros em dívidas.
No mês passado, Biden cancelou a dívida de 160 mil pessoas e no início do ano anunciou um alívio da dívida estudantil para outras 150 mil pessoas.