A quantidade de palestinianos mortos na Faixa de Gaza na operação israelita "Pilar Defensivo" elevou-se, esta sexta-feira, a 19, dos quais 11 civis, depois de uma intensificação dos bombardeamentos sobre o território.
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As três vítimas mortais mais recentes foram registadas em Beit Hanún, no norte do território, afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde do Governo do Hamas, Ashraf Al Qedra.
Um dos mortos é uma criança de oito anos, acrescentou, sem precisar se os outros dois são civis ou milicianos.
Os feridos ultrapassaram os 150, dos quais os seis últimos resultantes do bombardeamento de Beit Hanún.
Antes tinham sido mortos três civis palestinianos, entre os quais uma menina de 11 anos e um bebé de 18 meses, que morreu já no hospital, devido às feridas causadas por um bombardeamento na cidade de Jan Yunis, a sul.
Há ainda registo da morte de outros cinco palestinianos hoje, dos quais três milicianos no ataque israelita a Jan Yunis e dois civis na localidade de Yabalia, no norte.
Em Israel, três civis, duas mulheres e um homem, morreram hoje, quando um projétil, dos cerca de 270 disparados da Faixa de Gaza desde quarta-feira, atingiu a sua casa, em Kiriat Malaji, a cerca de 30 quilómetros de Telavive.
Cerca de 55 israelitas, entre civis e militares, ficaram feridos devido aos projéteis, dos quais dois com gravidade, estando ainda outros três com prognóstico reservado, noticiou o Canal 1 da televisão israelita.
A nova vaga de violência começou na quarta-feira com o assassínio por Israel do chefe militar do Hamas, Ahmad Yabari, no que foi o ponto de partida da operação "Pilar Defensivo".
Desde então, a força aérea de Israel já atacou 300 objetivos em Gaza, indicou o exército em comunicado.
A aviação militar intensificou os seus ataques depois da queda de um projétil próximo de Telavive, com 70 bombardeamentos em apenas uma hora contra lançadores de roquetes.
Israel chamou hoje 30 mil reservistas e começou a movimentar tropas e equipamentos para a fronteira com a Faixa de Gaza.