O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico confirmou, esta quarta-feira, que a refém britânica Judith Tebbutt foi libertada na Somália, seis meses depois de ter sido capturada, no Quénia, por homens armados que mataram o marido.
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"Podemos confirmar que Judith Tebbutt, a refém britânica sequestrada desde setembro do ano passado, foi libertada. A nossa prioridade agora é levá-la para um lugar seguro", afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
A refém britânica foi libertada na região somali de Addado, a cerca de 50 quilómetros da fronteira com a Etiópia e a cerca de 500 quilómetros a nordeste da capital somali, Mogadíscio.
Anteriormente, anciãos da região de Addado tinham anunciado que Judith Tebbutt tinha sido libertada na terça-feira e levada hoje para Nairobi, no Quénia.
"A senhora britânica que foi raptada no Quénia acabou de ser libertada", afirmou Mahmud Hirsi, um ancião da região de Addado. "Ela é uma mulher livre, mas não posso dar os pormenores técnicos da libertação", adiantou.
Abdiwali Ahmed, um residente de Addado, afirmou que Judith Tebbutt deixou a Somália num pequeno avião com destino à capital do Quénia. "No avião seguiam a refém e três outras pessoas a bordo", adiantou.
Judith Tebbutt, de 56 anos, foi levada a 11 de setembro do ano passado de um complexo turístico perto da fronteira queniano-somali por homens armados, que abateram o marido, David Tebbutt.
O casal de britânicos, da cidade de Bishop's Stortford do sudete de Inglaterra, foi atacado no quarto durante a noite e eram os únicos hóspedes do complexo turístico de luxo queniano Kiwayu Safari Village, localizado a cerca de 40 quilómetros da fronteira com a Somália.
Uma mulher francesa Marie Dedieu, raptada na mesma área costeira queniana três semanas depois, morreu em cativeiro.