O secretário-geral da ONU, António Guterres, mas "também Portugal", têm a "responsabilidade" de fazer mais pelo fim dos massacres em Cabo Delgado, defende Adriano Nuvunga.
Corpo do artigo
O professor de ciência política e ativista dos direitos humanos e políticos, um dos primeiros a denunciar os 1100 mortos e 200 mil deslocados na província moçambicana, espera que a ajuda internacional chegue, "em breve", enviada por potências africanas vizinhas.
Diretor do Centro para a Democracia e Desenvolvimento - ONU com sede em Maputo - Nunjunga diz que metade da população está em fuga, aterrorizada por grupos armados, de cara tapada: "Passam as noites escondidos no mato". A estrutura militar, permeável à "corrupção", lamenta, "afasta-se da missão republicana" de garantir "a segurança das populações" e a "soberania nacional". Por isso considera urgente ajuda militar internacional.
Leia mais aqui
