O Canadá contestou esta sexta-feira a decisão de Caracas de adiar, de 22 de abril para 20 de maio, a data das eleições presidenciais na Venezuela, considerando que, com presos políticos, o processo não será livre ou justo.
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"A decisão do regime de (Nicolás) Maduro, de adiar para maio as eleições na Venezuela, não muda nada. É necessária uma mudança democrática significativa para que as eleições sejam livres e justas, com plena participação de todos os venezuelanos", refere uma nota oficial divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá.
"Não pode haver uma democracia verdadeira e umas eleições livres e justas, enquanto existirem presos políticos, a liberdade de imprensa estiver debilitada e os membros da oposição continuem sob prisão domiciliária", precisa.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela adiou na quinta-feira, de 22 de abril para 20 de maio, a data das próximas eleições presidenciais venezuelanas, que tem como um dos concorrentes o atual Presidente, Nicolás Maduro, que espera ser reeleito para um novo mandado de seis anos.
No dia das eleições presidenciais, a pedido do presidente Nicolás Maduro, vão ter lugar também as eleições para o parlamento e para os conselhos legislativos estaduais e municipais.