As projeções apontam para resultados sem maioria absoluta nas eleições deste domingo na região espanhola, marcadas pelo regresso de Carles Puigdemont ao combate.
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A Região Autónoma da Catalunha vive um dia de eleições antecipadas para escolher um novo Parlamento. As sondagens apontam para uma vitória dos socialistas, sem maioria absoluta, e mesmo os principais partidos independentistas – Juntos pela Catalunha, de Carles Puigdemont, e Esquerda Republicana da Catalunha, do atual líder regional, Pere Aragonès – não conseguem, conjugados, assegurar o poder. De uma forma ou de outra, terá de haver acordos.
O Partido dos Socialistas da Catalunha (braço regional do Partido Socialista Operário Espanhol) já tinha sido o mais votado nas eleições de 2021, mas o empate em número de deputados com a Esquerda Republicana da Catalunha, que acabou por formar uma aliança independentista, afastou Salvador Illa da governação. No entanto, o socialista, que foi ministro da Saúde entre janeiro de 2020 e 2021, em pleno período de pandemia, goza agora de uma popularidade e de uma conjuntura que não havia na altura.