Uma mulher de 35 anos, que trabalhava como ama, foi executada na China, por ter ateado um incêndio no qual morreram a patroa e as três crianças que tinha à sua guarda.
Corpo do artigo
Mo Huanjing, 35 anos, foi condenada à morte por crime de incêndio em fevereiro. Esta sexta-feira, foi anunciado que a ama foi executada.
O caso remonta a junho de 2017. A ama acumulou dívidas de jogo avultadas e decidiu atear o incêndio com o intuito de salvar a família das chamas e, assim, conseguir que lhe retribuíssem com o dinheiro que precisava.
Mas o fogo no 18.º piso do apartamento da família, na província de Hangzhou, matou Zhu Xiaozhen e os três filhos, de 6, 9 e 11 anos. Mo Huanjing, que ateou o fogo na sala com um isqueiro, conseguiu escapar.
O marido e pai das vítimas, Lin Shengbin, 36 anos, não estava em casa na altura. Foi ele quem anunciou a execução aos 2,6 milhões de seguidores da sua página da rede social Weibo, equivalente na China ao Twitter. "Ao ouvir as notícias, as minhas lágrimas não param de cair", confessou. Ao mesmo tempo que sente que foi feita justiça, Lin Shengbin acrescenta que "o caminho pela frente ainda vai ser mais difícil", partilhando uma fotografia das campas da mulher e dos filhos. Mais de 108 mil pessoas comentaram este "post".