Uma cidadã francesa foi raptada, na sexta-feira à noite, na ilha de Lamu (leste do Quénia) na linha de fronteira com a Somália, afirmou, esta sábado, o ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
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O rapto aconteceu na mesma região onde uma britânica foi raptada e morto o seu marido, no mês passado, disse Bernard Valero, porta-voz do ministério gaulês, sem dar outros pormenores, nomeadamente a idade da cidadã e em que condições foi raptada.
Segundo um agente policial queniano, citado pela AFP, trata-se de uma idosa, raptada por homens armados na noite de sexta-feira para hoje na baía de Manda. Várias testemunhas afirmaram que a cidadã francesa foi raptada na ilha de Manda, frente à aldeia de Shela na ilha de Lamu onde se encontram residências de veraneio de cidadãos ricos estrangeiros, afirma a AFP.
A 20 minutos a pé de Sheila encontra-se a aldeia de Lamu, classificada pela UNESCO.
A francesa raptada tinha o hábito de passar grande parte do ano no arquipélago de Lamu, tinha uma mobilidade muito reduzida e deslocava-se numa cadeira de rodas, segundo várias fontes no Quénia citadas pela AFP.
No mês passado um casal britânicos pelos 50 anos foi atacado em plena noite no seu bungalow em Kiwayu, uma aldeia de safaris, um hotel de luxo a 50 quilómetros a norte da ilha de Lamu. O homem foi morto após ter sido agredido e a mulher libertada na Somália por piratas.