Cinco presumíveis membros da al-Qaeda foram mortos na sequência de um ataque levado a cabo por um 'drone', atribuído aos Estados Unidos, na cidade de Moukalla, reduto dos jiadistas no sudeste do Iémen.
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"Um 'drone' [avião não tripulado] atingiu uma casa, onde estavam reunidos combatentes da al-Qaeda, destruindo-a e matando cinco [rebeldes] no interior", disse um responsável sob a condição de anonimato.
Sete outros presumíveis membros da al-Qaeda morreram em ataques idênticos no final da passada semana.
Apenas os Estados Unidos possuem 'drones' a operar na península arábica e os ataques não têm cessado no Iémen apesar do conflito entre rebeldes xiitas Huthis e forças pró-governamentais apoiadas nomeadamente pela Arábia Saudita.
A al-Qaeda aproveitou-se do caos criado pela escalada desse conflito, em março, para tomar, no mês seguinte, Moukalla, capital da vasta província de Hadramout e berço da família do falecido Osama bin Laden, fundador da rede extremista sunita.
Nascida em 2009 da fusão entre os braços iemenita e saudita da organização, a al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) confirmou que o seu líder, Nasser al-Wahishi, que era também o "número dois" da rede a nível mundial, foi morto em junho num ataque de um 'drone' norte-americano.
Dois outros responsáveis da AQPA foram mortos em abril.
Os Estados Unidos consideram a AQPA como o braço mais perigoso da al Qaeda.