Coleira do tamanho de um cinto e 82 quilos: Mal é um "gigante gentil" que conquistou donos e vizinhos

Depois da morte do cão de família, um Husky com 13 anos, Amy decidiu adotar uma cria da raça, originalmente utilizada para puxar trenós e conhecida pela força e resistência. Com orelhas e olhos adoráveis, Mal conquistou rapidamente a nova tutora.

Em declarações à BBC, a mulher conta que "não reparou" nas dimensões que o companheiro estava a ganhar até perceber que precisava de trocar a sua coleira com frequência. "A coleira dele é tão larga como um cinto. Não achávamos que fosse ficar tão grande", afirmou.

Em média, os cães desta raça pesam entre 34 e 39 quilos e possuem uma dupla pelagem que os protege das temperaturas do Ártico, uma característica que representa um dos maiores desafios para quem os adota.

Recentemente, Amy, que vive na cidade inglesa de Bourne, recorreu às redes sociais para pedir ajuda sobre como escovar o animal. "É preciso ter força física e mental e é preciso estar ciente de que se escolherem um cão fofo e peludo vão ter de lidar com a pelagem", explicou. "Vão conviver com o pelo na cama, na comida, na roupa e em todo o lado".

Além do tamanho, Mal também se destaca pela força. A raça está habituada a carregar peso por longas distâncias. Amy já enfrentou várias situações em que o cão se recusa a voltar para casa no fim dos passeios. Muitas vezes, senta-se no chão e não há forma de o move. "Os vizinhos vêm e tentam ajudar. Ele fica ali deitado, como se dissesse 'ainda não estou pronto para ir para casa'", acrescentou.

Apesar de às vezes ser barulhento e teimoso, Amy não se arrepende da escolha. Ainda assim, deixa um alerta para quem pensa adotar um cão gigante, é essencial estar informado e preparado. "Ele é um gigante gentil. É o mundo do Mal e nós estamos a viver nele".