As caixas negras do avião das Linhas Aéreas Moçambicanas que caiu, em fins de Novembro, na Namíbia, mostraram a "intenção clara do comandante" em fazer cair o aparelho, depois de se ter fechado sozinho no cockpit.
Corpo do artigo
O comandante Hermínio dos Santos Fernandes tinha uma "intenção clara" de fazer cair o avião, um Embraer 190, afirmou o chefe do instituto Moçambicano de Aviação Civil, João Abreu, durante uma conferência de imprensa.
"As razões para esse acto são desconhecidas e as investigações vão continuar", realçou.
De igual forma, aquele responsável revelou que o comandante fechou-se no cockpit e ignorou os sinais de alarme, não autorizando o copiloto a voltar ao cockpit antes de o avião embater no solo.
"É possível ouvir sinais de alarme de intensidades diversas, pancadas contra a porta do cockpit e pedidos para poder entrar lá dentro", refriu, ainda, João Abreu.
O voo TM 470 da companhia aérea moçambicana LAM havia descolado de Maputo, nos finais de novembro, com destino à capital angolana, Luanda, com 27 passageiros a bordo, entre eles sete portugueses, dois dos quais com dupla nacionalidade.