O comandante do Embraer 190 das Linhas Aéreas de Moçambique, que se despenhou na sexta-feira, tinha 9053 horas de voo, das quais 1.395 ao serviço de aeronaves daquele tipo, indicou a transportadora de bandeira moçambicana.
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O Embraer 190, de fabrico brasileiro, fazia a ligação Maputo-Luanda, quando se despenhou na sexta-feira, numa floresta da zona fronteiriça entre a Namíbia e o Botsuana, matando 33 pessoas, incluindo seis portugueses.
Em conferência de imprensa hoje em Maputo, a administradora-delegada da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Marlene Manave, disse que o comandante do aparelho, cujo nome não divulgou, tinha voado 9.053 horas, das quais 1.395 ao serviço de Embraer.
"A sua licença de piloto aéreo foi renovada a 12 de abril de 2012 e a sua última inspecção médica foi feita no dia 02 de setembro de 2013", afirmou Marlene Manave.
Segundo a administradora-delegada das LAM, o co-piloto tinha no total 1.408 horas de voo, teve a sua mais recente validação de licença a 8 de setembro deste ano e última inspeção médica a 28 de setembro 2013.
Marlene Manave acrescentou que o Embraer 190 e os seus motores tiveram a sua mais recente inspeção no dia 28 de novembro do ano corrente, tinham uma inspeção de rotina de 14 em 14 dias, após 120 horas de voo, e a revisão do aparelho era feita no Brasil.