A Coreia do Norte enviou, esta sexta-feira, condolências ao Reino Unido devido ao atentado de quarta-feira em Londres, que fez cinco mortos, incluindo o atacante, e três dezenas de feridos.
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O primeiro-ministro da República Popular Democrática da Coreia (RPDC, nome oficial do país), Pak Pong-ju, endereçou uma mensagem de pêsames à primeira-ministra britânica, Theresa May, segundo uma nota publicada pela agência oficial KCNA.
Além disso, Pak Pong-ju sublinhou a "consistente rejeição de qualquer forma de terrorismo por parte do governo da RPDC", segundo o comunicado, que refere ainda que o ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Ri Yong-ho, enviou, "no mesmo dia, uma mensagem idêntica ao seu homólogo britânico, Boris Johnson".
O Reino Unido é um dos países da Europa ocidental que melhor relação mantém com o isolado regime da Coreia do Norte, atualmente em foco devido ao assassínio do meio-irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-nam, em 13 de fevereiro, na Malásia, num caso que algumas vozes não duvidam ter-se tratado de terrorismo de Estado.
A harmonia entre Londres e Pyongyang resultou na abertura, em 2000, de embaixadas nas duas capitais.
Cinco pessoas morreram no atentado de quarta-feira junto ao parlamento britânico: Aysha Frade, 43 anos, britânica de origem espanhola casada com um português, um polícia, Keith Palmer, 48 anos, um norte-americano, Kurt Cochran, de 40 a 50 anos, um homem de 75 anos que morreu, quinta-feira, no hospital, e o atacante, que foi abatido pelas forças de segurança.
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A polícia britânica identificou na quinta-feira o autor do ataque como Khalid Masood, 52 anos, natural de Kent (sudeste de Inglaterra).
Pelo menos 29 pessoas estão hospitalizadas, sete das quais em estado crítico.
O autoproclamado grupo Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, através de um breve comunicado difundido através da agência de propaganda Amaq.