Filha do reputado empresário dinamarquês Finn Bönnig Larsen, Corinna Larsen costumava passar férias no Sul de Espanha quando era criança.
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Antes de conhecer Juan Carlos numa caçada, em Ciudad Real, em 2004, a ex-mulher do príncipe alemão Casimir zu Sayn-Wiitgenstein, cuja nome só perdeu em 2019, estudou Relações Internacionais na Suíça e a sua facilidade com as línguas - é fluente em cinco - ajudou-a a arranjar emprego no armeiro Boss and Company, especializado em caçadas de luxo.
Fruto do romance com o monarca, Corinna passa a assistente dele e chega a organizar a lua de mel dos atuais reis de Espanha - que terá custado 500 mil euros a Juan Carlos. E instala-se com o filho numa quinta a escassos 20 quilómetros de distância da residência real, a Zarzuela, sempre na maior discrição até 2012.
A face do declínio
É aí que os holofotes se viram sobre a mulher que chegara a estar em comitivas oficiais ao estrangeiro. Uma caçada ao elefante correu mal e o rei partiu a anca.
A imagem de Corinna ficará para sempre ligada ao declínio do reinado de Juan Carlos. Porque o seu nome é um dos que aparecem nas contas na Suíça para onde foi o dinheiro recebido do rei saudita para facilitar negócios. Porque parte dele foi parar a contas dela, por carinho, diz ela.