O cruzeiro de luxo "Ocean Explorer", com mais de 200 pessoas a bordo foi resgatado, esta quinta-feira, depois de ter estado três dias encalhado no Parque Nacional da Gronelândia.
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Depois de três tentativas falhadas para o resgatar, o navio foi salvo por uma embarcação de investigação de pesca, segundo o proprietário da empresa SunStone Ships, sediada em Copenhaga, e o Comando Conjunto do Ártico da Dinamarca- responsável pelas buscas, de acordo com a agência Lusa.
O salvamento foi realizado "com base na tração do navio de pesquisa, propriedade do governo da Gronelândia, e na energia do próprio navio". "Não há feridos a bordo, nem foi feita nenhuma poluição do meio ambiente, nem rutura no casco", adiantou a unidade de coordenação citada pela Lusa.
A maioria dos passageiros é de origem australiana, uma vez que empresa responsável pelo navio tem sede nesse país. Há ainda passageiros da Nova Zelândia, Estados Unidos, Coreia do Sul, Reino Unido.
Inicialmente, as autoridades garantiram que não havia estragos no barco nem feridos a registar, mas três passageiros testaram positivo para covid-19.
O jornal australiano "Sydney Morning Herald" refere que o cruzeiro começou no dia 1 de setembro e devia terminar a 22 de setembro.
Ainda não é conhecida a origem do incidente, mas as autoridades dinamarquesas já pediram à polícia da Gronelândia para investigar.