A polícia de Londres elevou, este sábado, para 58 o número de mortos na sequência do incêndio que destruiu um prédio de habitação, em Londres, na madrugada de quarta-feira.
Corpo do artigo
Segundo o comandante da Polícia Metropolitana de Londres, Stuart Cundy, há "58 pessoas que estimamos que estavam na torre na noite do incêndio e estão desaparecidas, por isso temos de assumir que estão mortas".
Uma declaração que lançou a confusão sobre o número de mortos conhecido até agora, com vários Órgãos de Comunicação Social a fazerem contas diversas.
Entretanto, Stuart Cundy, citado pela agência Reuters, disse que "os 58 desaparecidos incluem os 30 mortos" que já tinham sido confirmados na sexta-feira.
Assim, o número total de vítimas mortais é de 58. "Infelizmente pode aumentar", disse Cundy.
Segundo o jornal britânico "The Guardian", entre os 58 desaparecidos são contabilizados 16 corpos que estão na morgue por identificar
8569210
A primeira vítima identificada é um refugiado sírio, Mohammed Al Haj Ali, que vivia no 14.º andar da torre Grenfell com o irmão, Omar, que ficou ferido.
Outra das vítimas identificada é uma jovem artista, Khadija Saye, que tinha alcançado reconhecimento ao expor na Bienal de Veneza. Entre as vítimas conhecidas está, ainda, um jovem casal de arquitetos italianos, que telefonou aos pais, quando estavam encurralados pelas chamas, para se despedir e agradecerem o que progenitores tinham feito por eles.
O fogo causou, ainda 68 feridos, 19 dos quais ainda estão internados, destes, nove em estado considerado grave, segundo o Serviço Nacional de Saúde britânico.
8561986
No prédio viviam três famílias portuguesas. Duas escaparam ilesas e outra, composta de quatro pessoas, sofreu ferimentos, estando internados. Amigos de Márcio Gomes e Andreia criaram uma página par angariar fundos e ajudar a família.