Dezenas de deputadas britânicas de vários partidos políticos escreveram uma carta em solidariedade com a duquesa de Sussex. As mulheres condenam a cobertura mediática feita a Meghan Markle e pedem que a imprensa mostre respeito.
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"Em várias ocasiões, as histórias e as manchetes representam uma invasão da nossa privacidade e lançaram calúnias acerca do nosso caráter, sem qualquer razão", escrevem as deputadas do Parlamento britânico, que afirmam identificar-se com a pressão dos média, referindo, porém, que o grau de exposição de Meghan Markle é mais elevado.
"Apesar de sermos mulheres com vida pública, de uma maneira muito diferente da sua [Meghan Markle], nós compreendemos o abuso e a intimidação que tantas vezes são usados para menorizar as mulheres do seu importante trabalho", afirmam em carta.
A 1 de outubro, o príncipe Harry, marido da duquesa de Sussex, anunciou que o casal iria tomar medidas legais contra alguma imprensa britânica por alegados artigos inapropriados escritos sobre Meghan Markle.
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O documento, materializado em carta, surge também em consequência das declarações da duquesa no documentário do canal ITV, onde diz que a sua entrada na família real do Reino Unido foi tudo menos pacífica. "Eu sabia que não ia ser fácil, mas pensei que fosse justo", referiu em clara apreciação sobre os tabloides.
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Também as deputadas britânicas referem que alguns dos textos publicados na imprensa tinham "indicações colonialistas", desatualizadas, e por isso, preconceituosas para com a duquesa de Sussex.
Além deste facto, estão igualmente os constantes artigos sobre a família de Thomas Markle, pai da duquesa, que terá revelado uma carta escrita pela filha à imprensa.
A carta de solidariedade para com estes membros da realeza foi uma iniciativa liderada por Holly Lynch do Partido Trabalhista. No entanto, deputadas de vários partidos políticos juntaram-se neste apoio à duquesa, como os Liberais Democratas e o Partido Conservador.
"Nós faremos o que estiver ao nosso alcance para que a nossa imprensa aceite o direito à privacidade e mostre respeito, e que as suas histórias reflitam a verdade", concluem.