Desfigurada e violada: jovem brasileira assassinada após recusar-se a sair de festa com ex-namorado

De acordo com a imprensa brasileira, Sther Barroso dos Santos foi espancada até à morte na madrugada de domingo, após recusar-se a sair com Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, chefe do tráfico no Muquiço, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, durante um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, Rio de Janeiro. Foi atacada por dois homens a mando do traficante, segundo a família da vítima.

Sther foi deixada à porta de casa, na Vila Aliança, desfigurada e com marcas de violência sexual. Segundo as autoridades, que estão a investigar o caso, as causas da morte são uma hemorragia subaracnóidea, traumatismo cranioencefálico e politraumatismo.

O suspeito, Bruno da Silva Loureiro, integra o Terceiro Comando Puro (TCP) e acumula 12 mandados de prisão por crimes como tráfico de drogas, homicídio, organização criminosa, porte ilegal de arma e corrupção de menores, segundo a Polícia Civil. Até à data, ainda não foi detido e as autoridades estão à procura de possíveis envolvidos no crime.

A mãe de Sther contou que a filha e o suspeito tiveram uma breve relação, mas já não estavam juntos. Para fugir das investidas do traficante, a jovem mudou-se com a mãe para um apartamento na Vila Aliança. "Tirou a minha filha de mim. Eu não vou aguentar, ela era linda e cheia de planos. Eu quero justiça, quero a minha filha", disse Carina Couto, no funeral da filha na passada quarta-feira, de acordo com o portal brasileiro "G1".

Ainda não foi clarificada o local, a autoria e motivação do crime nem quantas pessoas participaram na agressão.

Sther trabalhava como empregada de mesa num café e fazia planos de mudar de vida. Entre os seus objetivos para este ano estavam tirar a carta de condução, fazer cursos, adotar um cão e ajudar a família a recomeçar após deixarem a comunidade do Muquiço, também dominada pelo tráfico.