Um homem de 67 anos, condenado pelo homicídio de uma mulher que raptou do seu escritório em 1982, foi executado por injeção letal no estado da Florida esta terça-feira.
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Kayle Bates foi condenado à morte em 1983 pelo homicídio de Janet Renee White, de 24 anos, que trabalhava numa seguradora em Lynn Haven, na Florida. White foi atacada no seu escritório por Bates após regressar do almoço e esfaqueada até à morte numa mata próxima.
Bates foi executado às 18.17 horas locais na Penitenciária Estadual da Flórida, de acordo com as autoridades.
Houve 29 execuções nos Estados Unidos em 2025, o número mais elevado desde 2014, quando um total de 35 reclusos também foram executados. Vinte e quatro das execuções deste ano foram realizadas por injeção letal, duas por fuzilamento e três por hipoxia com azoto, que envolve o bombeamento de azoto para dentro de uma máscara facial, causando asfixia no prisioneiro. O uso de gás azoto como método de pena capital foi denunciado pelos especialistas das Nações Unidas como cruel e desumano.
A Flórida realizou o maior número de execuções em 2025, com 10.
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados norte-americanos, enquanto outros três - Califórnia, Oregon e Pensilvânia - têm moratórias em vigor.
O presidente Donald Trump é um defensor da pena capital e, no seu primeiro dia de mandato, apelou à expansão da sua utilização "para os crimes mais vis".