Diego Torres, ex-sócio do genro do rei de Espanha, Iñaki Undargarín, disse em tribunal que "as decisões (do Instituto Nóos) eram tomadas pelos cinco membros da direção, incluindo a infanta Cristina", envolvendo assim a filha do rei no processo de corrupção e desvio de dinheiros públicos. Torres ainda revelou que foi alvo de tentativa de suborno para não falar.
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Diego Torres disse que o advogado de Iñaki Undargarín tentou oferecer-lhe dinheiro em troca do seu silêncio.
Torres precisou que tanto a Casa Real espanhola como a infanta Cristina tinham, de uma forma geral, conhecimento dos seus negócios, ainda que não em pormenor.
Durante a audiência, Diego Torres declarou ainda que o assessor da Casa Real, Zarzuela e o conde de Fontao, José Manuel Romero, deram ordens para "manter as aparências".
Recorde-se que o duque de Palma, Iñaki Undargarín, é acusado de corrupção e desvio de dinheiros públicos juntamente com o ex-sócio Diego Torres.