Antigo presidente foi também acusado de tentar impedir a tomada de posse do Governo de Joe Biden e de incentivar a invasão do Capitólio.
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O antigo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, foi acusado, nesta terça-feira, de tentar subverter o resultado das eleições que, em 2020, perdeu para Joe Biden. Segundo o conselheiro especial no Tribunal Distrital Federal de Washington, Jack Smith, Trump tentou manter-se no poder a todo o custo alegando que tinha havido fraude eleitoral. O discurso do ex-líder americano incentivou os seus apoiantes a invadir o Capitólio, em janeiro de 2021.
Donald Trump está acusado de três conspirações: uma para defraudar os EUA, uma segunda para obstruir um processo oficial de constituição do Governo e uma terceira para privar as pessoas dos direitos civis previstos na lei federal ou na Constituição.
"Cada uma destas conspirações - que se baseou na desconfiança generalizada que o arguido estava a criar através de mentiras generalizadas e desestabilizadoras sobre a fraude eleitoral - visava uma função fundamental do governo federal dos Estados Unidos: o processo nacional de recolha, contagem e certificação dos resultados das eleições presidenciais", sustenta a acusação.
A acusação agora conhecida refere ainda que o magnata americano, que já anunciou a candidatura às próximas eleições americanas, contou com o auxílio de seis co-conspiradores, mas não revela as suas identidades.
Campanha de Trump acusa procurador especial de ser o "executor" da família Biden
A campanha de Donald Trump para as eleições presidenciais de 2024 acusou terça-feira o promotor especial Jack Smith, que anunciou as acusações contra o ex-presidente, de ser "o executor da família criminosa" do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
"A boa notícia é que o presidente Trump não se deixa intimidar e o seu movimento sem precedentes America First vai levá-lo de volta à Casa Branca, onde vai desmantelar o 'Deep State' e levar a família criminosa de Biden à justiça", disse a porta-voz da campanha, Karoline Leavitt, num comunicado.
Além disso, o grupo acusou Biden e as pessoas próximas do atual Presidente de lucrarem "vendendo acessos ao Partido Comunista Chinês, à Ucrânia e a outras nações estrangeiras".