O presidente eleito dos Estados Unidos admitiu a possibilidade de levantar as sanções do seu país à Rússia e de não apoiar a política "Uma só China" se Pequim não melhorar as suas práticas comerciais e monetárias.
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Numa entrevista ao jornal "Wall Street Journal" publicada na sexta-feira, Trump disse que irá manter intactas "pelo menos por um período de tempo" as sanções do presidente Barack Obama impostas à Rússia no mês passado devido aos alegados ciberataques para influenciar as eleições norte-americanas.
No entanto, se a Rússia ajudar os Estados Unidos em objetivos centrais como a luta contra o extremismo violento, Trump admitiu a possibilidade de levantar as medidas punitivas.
O novo chefe de Estado disse ainda estar preparado para se encontrar com o presidente Vladimir Putin depois de tomar posse, no próximo dia 20.
Trump já expressou admiração por Putin e mostrou-se relutante perante as conclusões dos serviços de informação norte-americanos de que piratas informáticos russos interferiram nas eleições, em nome de Putin.
Sobre a política de longa data dos Estados Unidos de não reconhecerem Taiwan diplomaticamente, Trump disse: "Tudo está em negociação, incluindo [a política] 'Uma China'".