Pelo menos 39 alegados militantes islamitas foram mortos em vários ataques do exército egípcio no norte da península do Sinai.
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Em comunicado publicado na rede social Facebook, o porta-voz das Forças Armadas, Mohamed Samir, referiu que 25 supostos terroristas foram mortos numa operação militar na zona de Sharq al Batur, no centro da península do Sinai, sem acrescentar mais detalhes.
No entanto, informou que as forças egípcias detiveram quatro pessoas suspeitas de terrorismo, incluindo um especialista em explosivos, na localidade de Um Shihan, no centro do Sinai e perto do local da primeira operação.
Numa outra nota emitida este sábado, as Forças Armadas informaram que 14 supostos jiadistas foram abatidos em operações militares contra "três focos terroristas" nas zonas de Al Masaid, no oeste da cidade de Al Arish, capital provincial do norte do Sinai, e de Sheij Zueid.
Esta região, muito próxima da fronteira com a Faixa de Gaza, é o principal bastião da filial egípcia do grupo Estado Islâmico (EI), que nesta região se designa Wilayat Sina (Província do Sinai).
Entre 1 e 11 de julho as Forças Armadas abateram 252 supostos "terroristas" em operações no norte do Sinai, desencadeadas após os ataques jiadistas contra as forças de segurança em 1 de julho.
Segundo o exército, pelo menos 17 militares e 100 recrutas foram mortos nesse dia durante uma série de ataques coordenados e violentos combates que se prolongaram durante horas em torno de Sheij Zued.
O regime egípcio confronta-se com grupos armados radicais no Sinai, que intensificaram os ataques contra as autoridades desde o golpe de Estado militar que derrubou em 3 de julho de 2013 o então presidente islamita Mohamed Morsi.