As eleições presidenciais na Ucrânia estão a decorrer, até agora, "na mais absoluta das normalidades e sem qualquer indicação negativa", disse o deputado português João Soares, observador internacional do escrutínio.
Corpo do artigo
"Os nossos observadores assistiram à abertura das urnas, eu próprio também, visitámos várias mesas de voto, uma das quais fora de Kiev, falámos com membros das comissões eleitorais que representam os dois candidatos e constatámos a absoluta normalidade", acrescentou João Soares, que preside à Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Segundo o deputado português, os observadores estrangeiros que estão nas várias regiões da Ucrânia a seguir as eleições presidenciais de hoje garantem que o ato eleitoral está a decorrer com normalidade EM todo o país.
"Conversámos com observadores do Conselho da Europa e da OTAN, que têm a mesma opinião", afirmou João Soares.
O deputado português Luís Campos Ferreira, membro da Assembleia Parlamentar da OSCE, também está na Ucrânia como observador internacional e transmitiu à Lusa a mesma informação de que as eleições estão a decorrer sem incidentes, acrescentando que "na segunda volta, a afluência foi maior do que na primeira".
Alexandre Baibakov, dirigente do grupo de observadores do Parlamento da Rússia, afirmou também que "não se registaram faltas graves durante o escrutínio".
Cerca de 37 milhões de ucranianos elegem hoje o quarto presidente do país depois da independência em 1991. As sondagens dão a vitória a Victor Ianukovitch, dirigente do Partido das Regiões, apontando para a derrota da actual primeira ministra, Iúlia Timochenko.