A companhia de mercenários russa Wagner vai deixar de contratar reclusos para combater na Ucrânia a soldo do governo de Moscovo, disse o empresário e líder da empresa, Yevgueni Progozhin.
Corpo do artigo
"Sim, efetivamente é assim. O 'recrutamento' de reclusos pela companhia militar privada Wagner concluiu os contratos totalmente", afirmou Yevgueni Progozhin em declarações que publicou na rede de mensagens digital Telegram.
Yevgueni Progozhin, considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, referia-se a perguntas formuladas anteriormente por órgãos de comunicação social russos sobre o fim dos contratos junto da população prisional há mais de um mês.
"Cumprimos as nossas obrigações em relação àqueles que atualmente trabalham para nós", acrescenta.
15773955
De acordo com a organização Rus Siadiaschi, que acompanha a situação dos reclusos russos, a Wagner contratou até ao momento 35 mil prisioneiros na Rússia.
Segundo a mesma organização, a Wagner "prometeu indultos" aos contratados que combatem como mercenários na Ucrânia.