As autoridades gregas encontraram 39 sobreviventes e os corpos de duas mulheres na pequena e remota ilha de Farmakonisi, após o naufrágio de um suposto barco de imigrantes.
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Segundo a guarda costeira, os migrantes e os corpos das duas vítimas mortais foram encontrados hoje de manhã, mas as autoridades desconhecem o paradeiro da embarcação utilizada para chegar à ilha a partir da vizinha costa turca.
A guarda costeira adiantou que não há relatos de pessoas desaparecidas e não deu informações sobre as nacionalidades ou o que terá acontecido.
No início do mês, pelo menos 16 pessoas morreram quando dois botes se afundaram, um em águas turcas e outro em águas gregas, enquanto dezenas de migrantes tentavam passar da costa turca para as ilhas gregas próximas.
A Grécia é o principal ponto de entrada na União Europeia para as pessoas que fogem dos conflitos e da pobreza no Médio Oriente, em África e na Ásia.
Muitos fazem a curta mas perigosa viagem da costa turca para as ilhas gregas em botes insufláveis ou outros pequenos barcos sem condições para navegar, que frequentemente se quebram com o mau tempo.
Várias redes de contrabando deslocaram as suas operações para sul, utilizando barcos maiores para transportar pessoas da costa norte de África para o sul da Grécia.
No ano passado, mais de 54 mil pessoas utilizaram a chamada rota do Mediterrâneo oriental em direção à Grécia e mais de 7700 atravessaram a pequena fronteira terrestre da Grécia com a Turquia, segundo dados da agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Pelo menos 125 pessoas morreram ou desapareceram, de acordo com dados oficiais.
Segundo o ACNUR, mais de 8000 pessoas chegaram à Grécia por mar e 755 por terra entre o início de 2025 e 30 de março.