Presidente dos EUA enfrenta aliados na cimeira da NATO depois de o envio de munições para a Ucrânia causar desconforto. Portugal também se mostrou contra a entrega destas armas.
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A propósito da participação na cimeira da NATO, que decorre segunda e terça-feira em Vilnius, na Lituânia, Joe Biden, presidente dos EUA, volta a visitar a Europa. O périplo europeu tem início esta segunda-feira no Reino Unido, onde o democrata se encontra pela sexta vez com o primeiro-ministro Rishi Sunak e, pela primeira vez desde que se tornou soberano, com o rei Carlos III. A passagem do líder da Casa Branca pelo Velho Continente fica, no entanto, marcada pela controvérsia que se instalou no Ocidente devido ao envio de bombas de fragmentação dos EUA para a Ucrânia.
Estas munições, que explodem no ar e libertam centenas de bombas mais pequenas que se dispersam, foram proibidas em 2008, altura em que mais de cem países assinaram a Convenção sobre Armas e Fragmentação. Entre os estados que não ratificaram o acordo estão os EUA, a Ucrânia ou a Rússia, o que permite a Washington servir Kiev com as perigosas armas de fragmentação, mesmo que tal decisão divida os aliados.