Pela primeira vez desde a década de 1970, a extrema-direita pode voltar a fazer parte de um Executivo no país vizinho. Votos por correio alcançam novo recorde.
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Mais de 37 milhões de eleitores são, este domingo, chamados às urnas para decidirem quem será o próximo primeiro-ministro do país. Num escrutínio que, pela primeira vez desde o regime de Francisco Franco (1938-1973), pode empurrar a extrema-direita para o Governo, há outros factos que tornam este ato eleitoral singular.
Depois da derrota que o Partido Socialista (PSOE) sofreu nas eleições locais de 28 de maio, o primeiro-ministro Pedro Sánchez decidiu antecipar as legislativas para julho. A decisão fez com que os ciclos ficassem separados por menos de dois meses – o mais curto período entre os atos eleitorais.