Espanha fechou o ano com o “menor” número de desempregados inscritos em 17 anos, 2.560.718 pessoas, uma quebra que beneficia sobretudo as mulheres e os jovens. A somar a este dado está a criação de 502 mil postos de trabalho durante o último ano.
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O secretário de Estado do Trabalho espanhol, Joaquín Pérez Rey, descreveu os dados registados do desemprego de dezembro como “próximos” de fechar um 2024 que foi “bom” para o emprego e com melhores dados que o ano anterior. No último ano, foram criados 501.952 postos de trabalho.
“A situação era má e, no entanto, o emprego pela primeira vez comportou-se de forma muito positiva”, indicou na conferência de Imprensa sobre desemprego relativos a dezembro.
Para Pérez Rey, esta evolução positiva do emprego deve-se a uma mudança de modelo no sistema de relações laborais espanhol em 2024, que passou a ser um “modelo não tão alérgico às flutuações económicas” para ser “um modelo baseado no emprego estável e de qualidade”.
Para o governante, dezembro segue o padrão daquele que foi um bom ano para o emprego, com uma descida do desemprego registada em 25,3 mil pessoas, acima da média dos anos anteriores.
“Se nos referirmos aos últimos 22 anos, a média em que o desemprego diminuiu foi de 15 mil pessoas", acrescentou.
Desta forma, 2024 fecha com o “menor” número de desempregados inscritos em 17 anos, com 2.560.718 desempregados, uma quebra que beneficia sobretudo as mulheres e os jovens, e com um aumento “muito considerável” da taxa de cobertura em termos de protecção social e protecção contra o desemprego.
Em termos de áreas em que o desemprego baixou o "El País" destaca por exemplo a agricultura (-14,55%), a construção (-7,15%), e a indústria (-4,88%).