A esquerda latino-americana, que juntou o Chile ao grupo de países da região que se deslocaram para esta tendência política, celebrou a vitória neste domingo do Congressista Gabriel Boric, que ganhou as eleições presidenciais chilenas.
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O antigo líder estudantil de 35 anos, que reforçou a sua liderança política durante os protestos sociais que o país enfrentou em 2019, ganhou com 55,8% dos votos contra José Antonio Kast, que reconheceu imediatamente a derrota.
Um dos primeiros a felicitá-lo foi o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, favorito para ganhar as eleições do próximo ano no Brasil, que celebrou a vitória de outro "progressista" na América Latina. "Estou feliz pela vitória de um candidato democrático e progressista na nossa América Latina, pela construção de um futuro melhor para todos", disse Lula, que nas eleições de outubro de 2022 pretende derrotar Jair Bolsonaro.
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O presidente do Peru, Pedro Castillo, disse que a vitória de Boric "é a do povo chileno". No Twitter, Castillo, que assumiu a presidência daquele país em julho passado, representando o partido marxista Peru Libre, acrescentou que este é um triunfo partilhado pelos "povos latino-americanos" que querem "viver com liberdade, paz, justiça e dignidade".
"Grandes boas notícias do Chile!!" escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano, Marcelo Ebrard, no Twitter.
Já o Presidente argentino Alberto Fernández felicitou por telefone o novo presidente chileno, dizendo-lhe que estava "muito feliz" e que a região precisa que "trabalhemos juntos". "Desejo-lhe o melhor para si e para o Chile". Tem aqui um amigo e está convidado a vir à Argentina sempre que quiser e espero que a sua primeira viagem seja ao nosso país", acrescentou Fernández.
O presidente da Bolívia, Luis Arce, juntou-se à lista de líderes de esquerda que expressaram a sua satisfação com a eleição de Boric e considerou que esta "fortalece a democracia latino-americana".
"Saúdo o povo de Salvador Allende e Víctor Jara pela sua estrondosa vitória sobre o fascismo", escreveu no Twitter, por sua vez, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.