O grupo radical Estado Islâmico capturou 12 pessoas na Síria, por estas não respeitaram a proibição de usar antenas parabólicas.
Corpo do artigo
A captura ocorreu através de uma campanha que tem por base procurar e registar casas de infratores, considerados todos aqueles que não cumprem a proibição imposta.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou que os membros do corpo de segurança dos radicais irromperam em várias casas da periferia da cidade de Al Raga, núcleo defensor do Estado Islâmico (EI) na Síria, para procurar pessoas que não entregaram à organização as suas parabólicas, bem como recetores de emissões de televisão por satélite.
As 12 pessoas capturadas foram levadas para uma zona de localização desconhecida.
No princípio de junho, o grupo EI intensificou a sua campanha para vetar o uso das antenas parabólicas nos territórios sob o seu controlo, na Síria e no Iraque, de forma a impedir "rumores e alienar os muçulmanos da sua religião".
Como alternativa, os jiadistas ofereceram aos habitantes nos seus domínios territoriais informação através de "meios islâmicos", estes proporcionados pelo próprio grupo radical.
Estes meios incluem a radio "Al Bayan", que emite em vários idiomas, o semanário "Al Nabaa" e a revista mensal "Dabiq", bem como outros produtos audiovisuais que o grupo produz e distribui.
O EI declarou em finais de junho de 2014, um califado na Síria e no Iraque, onde conquistou as zonas do norte e centro de ambos os países.