O grupo extremista Estado Islâmico libertou 16 cristãos assírios que pertenciam a um grupo de mais de 200 que tinha sido sequestrado há quase um ano no nordeste da Síria.
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Os reféns, incluindo nove mulheres e vários menores de idade, foram libertados pelos jiadistas na província síria de Al Hasaka, referiu uma organização não-governamental local, que não esclareceu se existiu o pagamento de resgate.
A mesma fonte recordou que mais de 200 cristãos assírios foram raptados em finais de fevereiro de 2015 na povoação de Tel Tamr e em outras localidades da província de Al Hasaka, onde reside uma grande comunidade desta minoria étnica de confissão cristã.
Ao longo dos últimos meses, o grupo sunita radical tem libertado pequenos grupos de reféns cristãos assírios.
Antes do início do conflito civil na Síria, em março de 2011, cerca de 200 mil assírios habitavam naquele país, mas o seu número foi entretanto reduzido para cerca de 15 mil a 20 mil, em particular devido ao êxodo das suas populações. Esta comunidade também está presente no Iraque e na Turquia.
O seu idioma, o assírio, é uma mistura de acádio, uma antiga língua da Mesopotâmia, e de aramaico, que também se utiliza na liturgia.
De confissão cristã, são seguidores das igrejas caldeia, siríaca ortodoxa (igreja ortodoxa jacobita) e assíria do leste.