O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o atentado suicida que fez 15 mortos numa mesquita frequentada por agentes das forças especiais da Arábia Saudita.
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Um comunicado do grupo Estado Islâmico (EI) refere que o atentado foi cometido por um atacante suicida, identificado como Abu Sinan al-Najdi, que detonou um cinto de explosivos.
O atacante, que conseguiu infiltrar-se no local, "matou e feriu dezenas" de pessoas, referiu o grupo jiadista, que ameaça realizar outros ataques nos próximos dias contra "os tiranos da península arábica".
Segundo o Ministério do Interior saudita, 15 pessoas - 12 polícias e três funcionários - morreram no atentado, que ocorreu durante a oração do meio-dia na mesquita do quartel-general das forças especiais em Abha, capital da província de Assir, próxima da fronteira com o Iémen.
Três outros atentados suicidas perpetrados em julho e em maio na Arábia Saudita também foram reivindicados pelo EI, grupo radical sunita que está presente em vários países árabes, nomeadamente na Síria e no Iraque, onde controla vastas áreas de território.