A Estónia anunciou a expulsão de um diplomata russo por "comprometer direta e ativamente a segurança e a ordem constitucional" daquele país, ao difundir propaganda justificativa das ações militares da Rússia e "provocar divisões na sociedade estónia".
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O diplomata, identificado como Alexander Savinov, era conselheiro da embaixada da Rússia em Tallinn, a capital da Estónia. O seu nome foi revelado à televisão estatal pelo chefe da diplomacia local, Urmas Reinsalu.
As expressões utilizadas no comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sugerem que o cidadão russo estaria envolvido em atividades de espionagem contra o país báltico.
A Estónia e a Rússia reduziram drasticamente o pessoal nas respetivas embaixadas desde a invasão russa da Ucrânia.
Em 11 de janeiro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros estónio ordenou à Rússia uma redução do pessoal da sua embaixada em Tallinn para garantir a paridade com o número de funcionários da embaixada da Estónia em Moscovo.
Esta exigência forçou a uma redução para mais de metade do pessoal da embaixada russa, com 13 diplomatas e oito membros da equipa técnica a abandonarem o país vizinho.
Desde 7 de fevereiro que os dois países não possuem embaixador nas respetivas capitais.
No final de janeiro, a Rússia pediu ao embaixador da Estónia, Margus Laidre, que abandonasse o país e chamou o seu embaixador em Tallinn, Vladimir Lipayev, que estava em funções desde fevereiro de 2022, pouco antes da invasão militar da Ucrânia.