A explosão de uma bomba num santuário hindu no centro de Banguecoque, Tailândia, fez pelo menos 19 mortos e mais de 120 feridos, disse a polícia tailandesa, que inicialmente tinha indicado a existência de 10 vítimas mortais.
Corpo do artigo
Entre os mortos encontram-se 10 tailandeses, um chinês e um filipino, precisou a polícia.
O ataque, que devastou uma das principais artérias do centro da cidade, provocou 123 feridos.
À hora da explosão, 18.30 horas locais (12.30 horas em Portugal continental), muitos turistas e devotos visitavam o santuário Erawan.
Fotografias do local mostram, para além dos corpos no chão, uma cratera com dois metros, presumivelmente causada pela explosão de uma bomba. "Posso confirmar que foi uma bomba, mas ainda não posso dizer de que tipo. Estamos a confirmar", declarou à agência France Presse (AFP) o porta-voz da polícia tailandesa, o Tenente-General Prawut Thavornsiri que, mais tarde, viria a confirmar que a bomba era artesanal e que foi colocado dentro do templo.
Veículos de emergência compareceram imediatamente no local, e a polícia estabeleceu um perímetro de segurança, segundo a agência espanhola EFE.
Num vídeo de uma câmara de segurança, publicado na rede social Twitter, vê-se o movimento nas ruas seguido do clarão intenso de uma explosão, que provoca a fuga dos presentes.
O ministro da defesa tailandês, Prawit Wongsuwan, já respondeu ao ataque, garantindo que o mesmo visa "destruir a economia e o turismo da região". O ataque ainda não foi reivindicado, mas o governo local criou um gabinete de guerra para responder ao acontecimento.
O Templo de Erawan, dedicado à divindade hindu Brahma, é bastante popular, sendo inclusivamente visitado por milhares de devotos budistas diariamente. O edifício situa-se na principal rua da zona comercial da cidade, e é rodeado por três centros comerciais de grandes dimensões, além de hotéis de cadeias ocidentais.