Ataques aéreos israelitas atingiram Gaza durante a noite e provocaram dezenas de mortos, de acordo com relatos da imprensa palestiniana e árabe. Na Cisjordânia ocupada, houve cinco baixas.
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Um destroyer norteamericano "a operar no norte do mar Vermelho" derrubou esta quinta-feira três mísseis terra-terra e vários drones lançados pelos rebeldes houthis no Iémen e que "potencialmente iam em direção a alvos em Israel", adiantou o Pentágono.
O Departamento de Defesa norte-americano não reportou "até ao momento" nenhum ferido entre os marinheiros do USS Carney ou entre civis no terreno, noticiou a agência France-Presse (AFP).
"Não podemos dizer com certeza quais eram os alvos desses mísseis e drones, mas eles foram lançados do Iémen em direção ao norte ao longo do mar Vermelho, potencialmente em direção a alvos em Israel", frisou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, durante uma conferência de imprensa.
Israel atacou esta quinta-feira com um drone um "esquadrão terrorista" palestiniano no campo de refugiados de Nur Shams, no noroeste da Cisjordânia ocupada, matando seis pessoas, no âmbito de uma operação militar que durou várias horas, disse fonte militar.
Um aparelho aéreo não tripulado do exército israelita "atacou um esquadrão terrorista armado no campo de Nur Shams", no âmbito de uma operação que também resultou em pelo menos dez detidos e em confrontos, afirmou um porta-voz militar em comunicado.
Segundo o exército, as forças de segurança "conduziram ações antiterroristas" no campo, onde também destruíram "infraestruturas terroristas", confiscaram armas e "neutralizaram vários engenhos explosivos prontos a serem utilizados".
O Hamas acusou esta quinta-feira Israel de ter bombardeado uma igreja em Gaza, fazendo vários mortos e feridos.
O Governo norte-americano defendeu esta quinta-feira que não considera "apropriado neste momento" a realização de uma investigação internacional à explosão num hospital de Gaza, insistindo que acredita na versão israelita, de um lançamento de foguetes falhado pela Jihad Islâmica.
"Não creio que seja apropriado neste momento", frisou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em conferência de imprensa.
O movimento islamita Hamas denunciou centenas de mortos na explosão ocorrida na terça-feira e acusou de imediato Israel, que nega o ataque e diz que se tratou do lançamento de um foguete pelo grupo islamita Jihad Islâmica que acabou por atingir o centro médico.
A Alemanha vai libertar com efeito imediato 50 milhões de euros em ajuda adicional à população civil de Gaza, que enfrenta uma situação humanitária catastrófica, adiantou esta quinta-feira a chefe da diplomacia alemã, durante uma visita à Jordânia.
"A nossa mensagem é clara: não vamos abandonar mães, pais e filhos palestinianos inocentes", frisou Annalena Baerbock, durante uma conferência de imprensa em Amã ao lado do homólogo jordano, Ayman Safadi.
Esta ajuda adicional permite "apoiar organizações internacionais como o Programa Alimentar Mundial, a Unicef e especialmente a Unrwa [agência da ONU para os refugiados palestinianos], para que os habitantes de Gaza possam ser abastecidos com alimentos", sublinhou Baerbock, citada num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão.
Mais de 300 pessoas foram detidas por se manifestarem ilegalmente e três pessoas foram acusadas de agressão à polícia depois de os manifestantes se terem dirigido ao Capitólio para apelar a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Centenas de manifestantes de grupos de defesa dos judeus, incluindo "Jewish Voice for Peace" e "If Not Now", entraram num edifício de escritórios do Congresso na quarta-feira.
Os manifestantes, que envergavam t-shirts com a frase "Os judeus dizem cessar-fogo já", entoaram palavras de ordem como "deixem Gaza viver" e "não em meu nome" antes de serem detidos pela polícia do Capitólio.
O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou esta quinta-feira um lançamento de mísseis e vários ataques a alvos militares israelitas, enquanto as Brigadas de Al-Qassem, braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, assumiram ter disparado 30 rockets do sul do Líbano.
O Hezbollah confirmou num comunicado que efetuou o lançamento de mísseis teledirigidos contra a zona setentrional israelita de Manara, uma ação hoje de manhã denunciada pelo Exército israelita e à qual respondeu com fogo de artilharia contra os pontos de origem dos projéteis.
O grupo xiita anunciou que, durante o dia de hoje, atacou também com "armas diretas e apropriadas" pelo menos quatro posições militares no norte de Israel, além de uma torre de vigilância.
"Foram atingidos com precisão, e uma série dos seus equipamentos técnicos e tecnológicos foram destruídos", acrescentou o movimento político e armado libanês noutra nota.
Por sua vez, o braço armado do Hamas, com alguma presença no território libanês, reivindicou o lançamento de 30 rockets a partir do sul do Líbano para alguns pontos do país vizinho como a cidade costeira de Nahariya, um ponto turístico com 50 mil habitantes, e Shlomi.
O terminal de Rafah, o único acesso à Faixa de Gaza não-controlado por Israel, abrirá na sexta-feira para permitir a passagem de ajuda humanitária àquele território palestiniano, noticiou esta quinta-feira uma estação televisiva próxima dos serviços secretos do Egito.
Citando “fontes”, a estação de televisão AlQahera News indicou que “Rafah abrirá amanhã (sexta-feira)”, sem fornecer mais pormenores sobre a ajuda que chegará ao enclave palestiniano pobre há 12 dias sob ataque israelita, após um ataque do movimento islamita Hamas a Israel, a 7 de outubro, que fez mais de 1400 mortos, na maioria civis.
Durante a noite, o Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou ter obtido do homólogo egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, a garantia de “deixar entrar até 20 camiões”, um número absolutamente insuficiente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O exército israelita admitiu que ainda existam terroristas do movimento islamita Hamas no seu território após o ataque de 7 de outubro. "É importante enfatizar que o trabalho de expulsão de terroristas nos arredores (da Faixa de Gaza) não terminou. Ainda é uma zona de guerra", disse o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, segundo um comunicado publicado no portal das Forças de Defesa de Israel.
As tropas israelitas realizaram durante as últimas 24 horas "ataques limitados para supervisionar e obter informações sobre os desaparecidos" após o ataque do Hamas, ao mesmo tempo confirmou que durante os mesmos foi detido um combatente islamita "que estava a tentar" retornar ao enclave palestiniano.
Hagari sublinhou, no entanto, que nos últimos dias não houve novas infiltrações através da fronteira com a Faixa de Gaza e afirmou que o Exército continua a preparar-se para "as próximas fases" da guerra contra o Hamas, que poderá incluir uma ofensiva terrestre.
O secretário-geral da ONU defendeu esta quinta-feira, no Cairo, um "acesso rápido e sem obstáculos" para a ajuda humanitária a Gaza, apelando ainda a um "cessar-fogo humanitário imediato", treze dias após o início da guerra entre Israel e o Hamas.
"Temos necessidade imediata de alimentos, de água, de combustível, de medicamentos, são muito necessários e de uma forma duradoura", referiu António Guterres, na capital egípcia.
"É necessária não uma pequena operação, mas um esforço prolongado (...), os [trabalhadores] humanitários devem conseguir fazer entrar a ajuda e distribui-la com toda a segurança" na Faixa de Gaza, acrescentou o representante, durante uma conferência de imprensa.
As autoridades dos EUA pediram aos seus cidadãos para abandonarem o Líbano "logo que possível" face ao agravamento da situação de segurança provocado pela guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas.
A embaixada dos Estados Unidos no Líbano sugeriu aos cidadãos norte-americanos para que comecem a preparar "planos para abandonar o país de forma imediata enquanto existirem voos comerciais disponíveis".
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"Não temos qualquer suspeita, não temos qualquer acusação de que a União Europeia ou a comunidade internacional estejam a apoiar o Hamas", afirmou em Bruxelas uma fonte israelita de alto nível, citada pela agência de notícias espanhola Efe.
A mesma fonte assegurou que 90% do financiamento da milícia palestiniana provém do Irão e que Israel também não tem conhecimento de que o Hamas tenha obtido fundos europeus de forma indireta.
"Não temos quaisquer provas", sublinhou, uma vez que o que a UE faz é "apoiar [a construção de] infraestruturas" para a Palestina.
Esta declaração israelita foi feita depois de a Comissão Europeia ter anunciado uma revisão dessa ajuda para averiguar se o dinheiro foi desviado para a organização no poder na Faixa de Gaza desde 2007, que considera terrorista.
"Apelamos ao nosso povo palestiniano, ao nosso povo árabe e islâmico e aos povos livres do mundo para se manifestarem amanhã, sexta-feira, pelo regresso e para rejeitarem a deslocação", disse o Hamas, numa mensagem publicada na plataforma Telegram e citada por alguns meios de comunicação social internacionais.
Na mesma mensagem, o grupo islamita apelou para que o próximo domingo seja um "dia de solidariedade global" dedicado às crianças da Faixa de Gaza.
Sete palestinianos, incluindo pelo menos dois adolescentes, foram mortos esta quinta-feira a tiro pelas forças israelitas na Cisjordânia ocupada, na sequência do conflito armado entre Israel e o Hamas, anunciou o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestiniana.
O ministério tinha comunicado inicialmente a morte de três palestinianos, dois dos quais menores de idade: um no campo de refugiados de Nur Shams, em Tulkarem, outro no campo de Deeisha, em Belém, e o terceiro numa aldeia perto de Ramallah.
Pouco depois, com a continuação dos confrontos em Nur Shams, onde as forças israelitas iniciaram uma incursão que durou várias horas, a mesma fonte reportou a morte de mais quatro palestinianos, aumentando o número de mortos para sete pessoas em poucas horas.
Com as vítimas desta quinta-feira, sobe para 73 o número de palestinianos mortos na Cisjordânia ocupada desde 7 de outubro, quando eclodiu a guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas, em Gaza.
A UEFA determinou que, dada a situação de guerra em Israel e na Faixa de Gaza, não será disputado nesse território qualquer jogo das provas europeias de futebol até nova avaliação das condições de segurança.
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Uma forte troca de tiros entre as Forças Armadas de Israel a nordeste de Gaza e as forças do movimento islamita Hamas interrompeu a relativa calma que se verificava na zona desde o fim da manhã.
Cerca das 15 horas (13 horas em Lisboa) a artilharia israelita efetuou uma série de disparos contra o norte do enclave onde se encontra mais de um milhão de civis. Os tanques de Israel, assim como a artilharia de campanha, estão concentrados a poucos quilómetros da linha da divisão, acompanhados por forças de infantaria.
Pouco depois dos disparos efetuados por Israel, as forças do Hamas dispararam uma série de foguetes contra a cidade de Sderot, a quatro quilómetros da fronteira com a Faixa de Gaza. A barragem de fogo do Hamas foi particularmente forte e tentou atingir o centro de Sderot.
O sistema antimíssil foi acionado mas, segundo um militar, pelo menos um projétil atingiu a zona, mas sem provocar vítimas ou danos materiais.
A cidade de Sderot foi evacuada no princípio da semana, mas esta quinta-feira verifica-se trânsito automóvel civil mais intenso na zona da periferia, na estrada que conduz a Beer Sheva, no interior, ou no sentido de Telavive, a norte.
O Presidente da República defendeu, esta quinta-feira, que Portugal tem sido "muito regular" e não mudou de posição perante o conflito entre Israel e o Hamas, sem nunca falar em cessar-fogo, ao contrário do primeiro-ministro.
Na quarta-feira, na Assembleia da República, o primeiro-ministro, António Costa, usou várias vezes essa expressão, considerando que é "fundamental existir um cessar-fogo" destinado à criação de corredores de segurança e ao reforço do apoio humanitário à população da Faixa de Gaza.
Questionado esta quinta-feira pelos jornalistas, no Porto de Zeebrugge, durante a sua visita de Estado à Bélgica, se essas declarações do primeiro-ministro significam uma mudança de posição de Portugal, o chefe de Estado respondeu: "Não, Portugal tem sido muito regular nas posições que tem tomado".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, Portugal "tem sido claro na condenação que houve do ataque terrorista do Hamas" de 7 de outubro em território israelita, defendendo o "direito legítimo de resposta de Israel em relação ao Hamas", mas separando este grupo islamita do "povo palestiniano como um todo" e condenando "condutas e comportamentos que ao atingir vítimas civis inocentes são obviamente deploráveis".
As forças de segurança israelitas detiveram hoje 63 supostos "terroristas do Hamas” em operações militares que resultaram na detenção de mais de 80 pessoas na Cisjordânia ocupada, durante a noite, indicaram as Forças Armadas de Israel em comunicado. “Na sequência de operações antiterroristas em larga escala durante a noite na Judéia e Samaria [os nomes bíblicos judaicos para a Cisjordânia], mais de 80 suspeitos procurados foram detidos, incluindo 63 agentes terroristas do Hamas”, pode ler-se na nota, citada pela CNN.
O Parlamento Europeu (PE) condenou, esta quinta-feira, "o deplorável ataque" do grupo islamita Hamas em Israel e pediu um cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza, instando as instituições europeias a reagir "a uma só voz".
A resolução, apresentada por cinco grupos parlamentares, relativa aos "ataques terroristas desprezíveis do Hamas contra Israel, o direito de Israel de se defender em conformidade com o direito humanitário e internacional e a situação humanitária em Gaza", foi aprovada por larga maioria, com 500 votos favoráveis, 21 contra e 24 abstenções, um momento saudado com aplausos, durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França.
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A China lamentou hoje a decisão dos Estados Unidos de bloquear uma resolução da ONU que apelava a uma "pausa humanitária" no conflito entre o Hamas e Israel porque o texto não mencionava o direito de autodefesa de Telavive.
"A China está profundamente desiludida com a obstrução dos Estados Unidos à adoção pelo Conselho de Segurança da ONU de um projeto de resolução sobre a questão palestiniana", disse a porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning.
Ataques aéreos israelitas atingiram Gaza durante a noite e provocaram dezenas de mortos em diferentes zonas do território. Dois fotojornalistas da agência France-Presse, Said Khatib e Mohammed Abed, captaram fortes imagens, algumas com conteúdo sensível, do abismo em que se tornou o território. Veja aqui a fotogaleria do rescaldo dos bombardeamentos em Rafah, no sul do enclave.
O bombardeamento israelita em Rafah, no sul de Gaza, provocou pelo menos 30 mortos e feriu 21 pessoas, de acordo com o mais recente balanço das autoridades palestinianas, citadas pela "Al Jazeera". As autoridades israelitas têm dito à população do norte do enclave palestiniano para se deslocarem para sul, mas também aí continuam os ataques.
Líder militar e milicianos do Hamas mortos
O exército israelita disse que matou, nos ataques em Rafah, um líder militar palestiniano, vários combatentes do Hamas e a fundadora do braço feminino do grupo islamita palestiniano em Gaza, além de ter destruído centenas de instalações. De acordo os serviços de informação israelitas, aviões de guerra abateram o líder da Comités de Resistência Popular, Rafat Harb Hussein Abu Hilal, escreveu Daniel Hagari, porta-voz do exército israelita, na rede social X.
A Meta, também proprietária do Facebook, introduziu medidas temporárias para limitar “comentários potencialmente indesejados” em publicações sobre a ofensiva israelita em Gaza. A empresa vai mudar a configuração padrão das novas publicações públicas criadas por utilizadores "na região" para apenas "amigos" e "seguidores", sendo que os utilizadores podem alterar a configuração a qualquer momento. Por outro lado, a empresa acrescentou que vai desativar a capacidade de ver o primeiro ou os primeiros dois comentários nas publicações durante o scroll no feed do Facebook.
Três cidadãos palestinianos foram mortos durante confrontos com as autoridades israelitas na Cisjordânia ocupada esta quinta-feira, de acordo com o Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana, citada pela norte-americana CNN.
O primeiro-ministro britânico, que chegou hoje a Telavive, para uma visita de solidariedade, classificou o ataque lançado pelo Hamas em solo israelita como um "ato de terrorismo inominável". "Estou em Israel, uma nação de luto. Estou de luto convosco e estou convosco contra o flagelo do terrorismo. Hoje e sempre", escreveu na rede social X (ex-Twitter), acrescentando a palavra "solidariedade" em hebraico.
Rishi Sunak deverá encontrar-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e com o presidente, Isaac Herzog, depois de o chanceler alemão, Olaf Scholz, e de o presidente norte-americano, Joe Biden, também terem visitado o país.
O exército israelita disse hoje que pelo menos 306 dos seus militares morreram desde a incursão do Hamas em Israel, em 7 de outubro, e que 203 cidadãos israelitas estão mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza.
A Meta, dona do Instagram, comunicou que corrigiu uma falha na rede social, depois de vários utilizadores, que postaram conteúdo pró-Palestina, terem acusado a plataforma de o suprimir, relatando que as suas histórias e publicações no "feed" não estavam a receber visualizações.
"Identificámos uma falha que afetou todas as histórias que compartilhavam publicações do 'reels' e do 'feed', o que significa que não apareciam corretamente no carrossel de histórias dos utilizadores, levando a um alcance significativamente reduzido", escreveu a Meta, numa nota publicada na rede social X, na qual assegurou que esse erro de software "afetou contas em todo o mundo e não teve nada a ver com o assunto do conteúdo".
A falha foi corrigida "o mais rapidamente possível", pode ler-se ainda na nota da empresa, que designa o Hamas como uma “organização perigosa” e proíbe conteúdo que elogie o grupo.
Bom dia! Acompanhe, neste minuto a minuto, os principais desenvolvimentos da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, 13 dias passados desde o ataque terrorista do grupo palestiniano Hamas contra Israel. Abaixo, um resumo do que aconteceu ontem e durante a madrugada de hoje:
- <p>Israel intensificou os bombardeamentos sobre diferentes partes da Faixa de Gaza durante a noite, provocando dezenas de mortos. A cidade de Rafah, no sul, junto da fronteira com o Egito, foi a mais atingida. Em Khan Younis, também no sul, 11 edifícios residenciais foram destruídos. E em al-Zahra, no centro do enclave, quase 100 famílias foram retiradas de cinco torres residenciais, antes de serem destruídas em ataques, escreve a "Al Jazeera", em reportagem no local.</p>
- <p>O Egito concordou em permitir a entrada de camiões de ajuda humanitária em Gaza, à medida que aumenta a tensão em torno do cerco de Israel ao enclave palestiniano, justificado pelas forças israelitas como resposta aos ataques brutais do Hamas, que mataram 1400 pessoas há quase duas semanas.</p>
- <p>De acordo com o mais recente balanço das autoridades de saúde palestinianas, quase 3500 pessoas foram mortas em Gaza desde dia 7 de outubro. Os bombardeamentos israelitas têm gerado protestos por todo o Mundo, sobretudo no Médio Oriente e em países com grande presença de comunidades muçulmanas e judaicas.</p>
- <p>A avaliação dos Estados Unidos acerca da explosão mortal de terça-feira num hospital de Gaza que matou centenas de pessoas é de que Israel “não é responsável”, indo ao encontro da tese defendida pelas autoridades israelitas. A situação, apontam, terá sido causada acidentalmente por um foguete da Jihad Islâmica, grupo radical da Palestina independente do Hamas. </p>
A Rússia vai entregar 27 toneladas de ajuda humanitária, principalmente alimentos, à população da Faixa de Gaza, comunicou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. Um avião que transporta os suprimentos está a caminho de El Arish, uma cidade egípcia no norte do Sinai, a cerca de 50 quilómetros da fronteira entre o Egito e Gaza.