Os EUA acolheram com cautela o anúncio do cessar-fogo na guerra que dura há 10 meses na Ucrânia, entre o governo de Kiev e os separatistas pró-russos, insistindo que o acordo tem de ser respeitado e aplicado.
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Em comunicado emitido pelos serviços da Casa Branca, considerou-se que "o acordo representa um passo potencialmente significativo para uma resolução pacífica do conflito e a restauração da soberania ucraniana".
O entendimento foi alcançado entre os líderes da Alemanha, França, Ucrânia e Federação Russa ao fim de uma maratona negocial que acabou ao início de hoje.
O cessar-fogo, que deve entrar em vigor no domingo, prevê a criação de uma zona tampão de 50 quilómetros e as tropas e a artilharia pesada devem ser retiradas da linha da frente, sob o controlo de observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa.
A Casa Branca adiantou que a Federação Russa deve agora "acabar com o seu apoio aos separatistas e retirar os seus soldados e equipamento militar do leste da Ucrânia", acrescentando que "o verdadeiro teste para o acordo de hoje vai ser a sua aplicação clara e total".
Isto inclui "o fim duradouro das hostilidades e a restauração do controlo ucraniano sobre a sua fronteira com a Rússia", adiantou-se no texto da Presidência norte-americana.