EUA comete "execuções extrajudiciais" em águas internacionais, diz presidente da Colômbia

Gustavo Petro, presidente da Colômbia
Foto: Raul Arboleda / AFP
O presidente da Colômbia reforçou na quinta-feira as críticas aos ataques militares dos EUA no Caribe e no Pacífico, alimentando uma disputa com o presidente Donald Trump que abalou as relações entre as duas nações.
Gustavo Petro disse que Washington estava a "realizar execuções extrajudiciais" que "violam o direito internacional" ao atacar barcos suspeitos de tráfico de drogas.
O governo colombiano instou os EUA a interromper os ataques, que destruíram nove embarcações e mataram pelo menos 37 pessoas, de acordo com dados americanos. A reação enfureceu Trump, que chamou Petro de "bandido" e traficante de drogas.
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Trump também anunciou cortes na ajuda dos EUA à Colômbia. Se aprovados, os cortes encerrariam décadas de cooperação em matéria de segurança para conter o fluxo de cocaína do maior produtor mundial, a Colômbia, para o seu maior consumidor, os Estados Unidos.
O secretário de Estado Marco Rubio chamou Petro de "lunático". A Colômbia chamou de volta o seu embaixador em Washington e apelou ao diálogo.
