A operação terrestre de Israel em Gaza intensificou-se esta terça-feira. O exército israelita diz que atingiu mais de 300 alvos durante a noite, enquanto o Hamas argumenta ter destruído três tanques do inimigo. Entretanto, novo balanço aponta para mais de oito mil mortos, 70% dos quais são mulheres e crianças.
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Um especialista da ONU para os direitos Humanos em Israel defendeu na terça-feira que o contexto da guerra contra o Hamas favorece a repressão no Irão, ao desviar a atenção dos críticos internos do regime.
De acordo com Javaid Rehman - um especialista independente em direitos humanos com mandato do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra - a República Islâmica enfrenta uma perda de credibilidade desde os protestos sem precedentes desencadeados pela morte de Mahsa Amini, em setembro de 2022.
A jovem curda iraniana morreu depois de ser detida pela polícia da moral por alegadamente violar as rígidas regras de indumentária para mulheres no Irão.
A memória deste protesto foi reavivada esta semana pela morte de Armita Garawand, de 17 anos, que entrou em coma em circunstâncias controversas no metro de Teerão.
Este estudante do ensino secundário, de uma região curda, morreu após um mês em coma e várias organizações internacionais asseguram que ela ficou gravemente ferida depois de ter sido atacada pela polícia moral.
Os EUA e Israel estarão a analisar a possibilidade de criar uma força multinacional para a manutenção da paz na Faixa de Gaza, caso as forças israelitas consigam expulsar o Hamas, noticia o "The Guardian", citando a Bloomberg.
Outra solução seria colocar Gaza sob supervisão temporária da ONU.
O diretor da polícia federal norte-americana (FBI) alertou esta terça-feira que a ofensiva do movimento islamita Hamas em Israel pode inspirar violência nos EUA e outros países ocidentais, com vários grupos extremistas a instarem ataques nas últimas semanas.
"Avaliamos que as ações do Hamas e dos seus aliados servirão de inspiração como não víamos desde que o ISIS [Estado Islâmico] lançou o seu chamado califado, há anos", frisou Wray.
Numa declaração perante o Comité de Segurança Interna do Senado, Wray fez a sua avaliação detalhada das ameaças potenciais aos EUA desde o ataque de 7 de outubro perpetrado pelo Hamas contra Israel.
A sua referência ao Estado Islâmico é uma lembrança de quando o FBI se esforçou para desmantelar planos de violência desenvolvidos à pressa por pessoas inspiradas pela ascendência do grupo e sublinha as preocupações da polícia federal de que o atual conflito no Médio Oriente pode criar uma dinâmica igualmente perigosa, noticiou a agência Associated Press (AP).
Embora o FBI não esteja atualmente a rastrear uma "ameaça organizada" dentro dos Estados Unidos, as autoridades policiais estão preocupadas com o potencial de ataques por indivíduos ou pequenos grupos, como ocorreu durante a ascensão do Estado Islâmico [EI] na Síria e no Iraque há uma década.
A Bolívia anunciou esta terça-feira que cortou relações diplomáticas com Israel, alegando que o ataque contra a população da Faixa de Gaza é uma "ofensiva militar agressiva e desproporcional".
Em comunicado, o vice-ministro dos Negócios Estraneiros da Bolívia, Freddy Mamani Machaca, informou que o seu Governo "tomou a determinação de cortar relações diplomáticas com o Estado de Israel, em repúdio e condenação da agressiva e desproporcional ofensiva militar israelita que está a ser levada a cabo na Faixa de Gaza".
A Bolívia exige "a cessação dos ataques contra o povo palestiniano" e rejeita o tratamento "hostil" de Israel para com os responsáveis das organizações internacionais encarregadas de fornecer ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Mamani Machaca apelou aos "países irmãos" para "realizarem ações coletivas" de forma a conseguir alcançar a pacificação na região e "evitar um genocídio".
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, irá visitar Israel esta sexta-feira, durante uma nova deslocação ao Médio Oriente, adiantou hoje o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
Blinken tem previstas reuniões com autoridades do Governo israelita e realizará "outras escalas na região", destacou o porta-voz da diplomacia norte-americana, Matthew Miller, em declarações aos jornalistas, num momento em que a guerra entre Israel e o Hamas entrou no seu 25.º dia.
Miller não especificou quais os encontros previstos em Israel para esta nova visita, que os meios de comunicação social israelitas já tinha noticiado anteriormente, citando autoridades do seu país.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou esta terça-feira os ataques cometidos "por colonos israelitas contra palestinianos" na Cisjordânia ocupada, manifestando a sua "profunda preocupação".
Nas discussões com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Egito e Jordânia, assim como com o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), Borrell também manifestou a "necessidade urgente de restaurar o horizonte político e de relançar o processo de paz, bem como de alcançar uma solução permanente e duradoura deste conflito, baseada na solução de dois Estados", segundo um comunicado.
O porta-voz da UE para os Assuntos Externos, Peter Stano, admitiu ainda que a situação na Cisjordânia poderia "fugir de controlo" e alertou para "o risco de uma perigosa escalada do conflito".
"Israel tem o dever de proteger os civis na Cisjordânia da violência extremista dos colonos, de responsabilizar os perpetradores (...). Esta é uma obrigação legal que deve ser cumprida", acrescentou Stano.
O grupo xiita huthi do Iémen, apoiado pelo Irão, garantiu esta terça-feira que vai continuar os seus ataques contra Israel até que termine a guerra entre os israelitas e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
"As forças armadas iemenitas (...) continuarão a realizar ataques com mísseis e 'drones' até que a agressão israelita cesse", pode ler-se num comunicado transmitido pela televisão rebelde, Al-Masirah TV.
O comunicado aponta que uma "salva de mísseis balísticos e vários 'drones'" foi hoje disparada, constituindo o terceiro ataque deste tipo desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano no poder na Faixa de Gaza.
Fontes do Ministério da Saúde palestiniano anunciaram que forças israelitas mataram esta terça-feira um menor palestiniano, de 16 anos, numa aldeia próxima da cidade de Hebron, no sul da Cisjordânia ocupada.
"O menor Abdula Muhamad Hasan Muqbil foi morto por balas reais das forças de ocupação na cidade de Beit Umar", referiu o Ministério da Saúde palestiniano em comunicado, num momento em que aumenta a violência na Cisjordânia, devido à guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza.
Esta foi a terceira morte de hoje na Cisjordânia, depois de um homem de 70 anos ter sido morto a tiro por soldados israelitas durante confrontos desencadeados por um ataque militar na cidade de Tubas, no norte do território, noticiou a agência Efe.
Além disso, um jovem de 14 anos morreu devido aos ferimentos sofridos na segunda-feira num ataque do Exército israelita a uma aldeia perto de Nablus.
O Egito vai receber esta quarta-feira 81 feridos do território palestiniano da Faixa de Gaza, alvo de bombardeamentos por Israel desde o ataque do movimento islamita Hamas em 7 de outubro, adiantaram fontes médicas e de segurança.
"O lado egípcio informou-nos que amanhã [quarta-feira] 81 feridos entre os casos mais graves terão permissão para serem tratados em hospitais egípcios", referiu à agência France-Presse (AFP) uma autoridade responsável pelas fronteiras na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas desde 2007.
No lado egípcio do posto fronteiriço de Rafah, um médico da cidade egípcia de Al-Arich adiantou que "equipas médicas estarão presentes" esta quarta-feira "para examinar os casos vindos [de Gaza] assim que cheguem (...) e determinar os hospitais para onde serão encaminhados".
Dezenas de estrelas de David, símbolo da religião judaica e do Estado de Israel, foram pintadas em vários edifícios das ruas de Paris, em França. O Ministério Público francês está a investigar o caso por danos às propriedades e por ter sido cometido por motivos de origem, raça, etnia, ou religião.
O diretor da agência de informações norte-americana FBI, Christopher Wray, avisou que o ataque do grupo islamita Hamas contra Israel poderá inspirar atos de violência nos EUA. "Consideramos que as ações do Hamas e dos seus aliados serviram de inspiração como não víamos desde que o Estado Islâmico criou o seu califado, há vários anos", disse Wray.
No seu depoimento perante o Comité de Segurança Interna do Senado, Wray fez a sua avaliação mais pormenorizada e preocupante sobre as potenciais ameaças aos EUA desde o ataque de 7 de outubro pelo Hamas a soldados e civis israelitas.
A sua referência ao Estado Islâmico sublinha as preocupações do FBI de que o atual conflito no Médio Oriente possa criar uma dinâmica igualmente perigosa.
Os Estados Unidos não vão apoiar qualquer "deslocação forçada de palestinianos para fora de Gaza", garantiu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca recusou comentar, durante a conferência de imprensa diária, o bombardeamento israelita ocorrido hoje contra o campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, que causou a morte de pelo menos 145 civis e várias centenas de feridos, de acordo com fontes hospitalares de Gaza.
"Não vamos reagir a todos os acontecimentos em tempo real, mas reconhecemos certamente que civis ficaram feridos. Milhares de civis foram mortos e infraestruturas foram danificadas por estes ataques aéreos", realçou.
Ministério dos Negócios Estrangeiros francês confirmou a morte de duas crianças francesas na Faixa de Gaza, adiantando que a mãe e um terceiro filho terão ficado feridos. "A França tomou conhecimento, com tristeza, da morte de duas crianças francesas que se encontravam no norte da Faixa de Gaza com a sua mãe francesa, que terá ficado ferida, bem como o seu terceiro filho", declarou o Quai d'Orsay num comunicado, em que não especificou as circunstâncias das mortes.
No entanto, o Consulado Geral de França em Jerusalém "não pode estabelecer um contacto direto no terreno com esta cidadã", o que significa que, "nesta fase, não pode verificar a situação desta família", prosseguem as autoridades francesas, que afirmam continuar a envidar esforços para "contactar a cidadã e prestar-lhe assistência e apoio, bem como à respetiva família".
A americana-isralieta Natalie Raanan, uma das mais de 200 pessoas tomadas como reféns pelo grupo Hamas no ataque a Israel em 7 de outubro, regressou aos Estados Unidos, anunciou, esta terça-feira, o cônsul-geral israelita na região centro-oeste do país. "Estou aliviado em ver Natalie de volta a casa. A sua família aguarda ansiosamente o seu regresso e hoje partilho a sua felicidade", disse Yinam Cohen, em comunicado.
Natalie Shoshana Raanan, que acabou de completar 18 anos, foi sequestrada juntamente com sua mãe, Judith Tai Raanan, por comandos do Hamas no kibutz Nahal Oz (uma comuna agrícola), onde visitavam familiares. Foram libertadas em 20 de outubro, na primeira libertação de reféns confirmada por ambos os lados.
Ambas moravam em Evanston, um subúrbio da cidade de Chicago.
A Turquia, o Egito e a Jordânia condenaram o bombardeamento israelita do campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, que fez pelo menos 50 mortos e várias centenas de feridos, segundo fontes oficiais.
O presidente turco, o islamita Recep Tayyip Erdogan, acusou Israel de cometer crimes de guerra e atos de "barbárie" em Gaza, depois de o bombardeamento de hoje ter causado danos no único hospital que atende doentes oncológicos naquele território palestiniano. "Tornou-se a mais recente vítima da barbárie de Israel. Os doentes com cancro perderam o acesso aos tratamentos. Não se toca nos hospitais em tempo de guerra", sustentou o chefe de Estado turco, após uma reunião do seu Governo.
ambém "a República Árabe do Egito condenou nos termos mais enérgicos o desumano ataque israelita a um quarteirão residencial do campo de Jabaliya, que provocou a morte e ferimentos em mais de 400 civis", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio. Num comunicado, o Egito lamentou estes "ataques indiscriminados contra civis indefesos nos seus locais de refúgio e nas proximidades de centros médicos", considerando que tal agrava a crise e a degradação das condições humanitárias na Faixa de Gaza.
Por sua vez, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia condenou também veementemente a agress ão israelita à Faixa de Gaza, "responsabilizando Israel, a potência ocupante, por este perigoso acontecimento".Num comunicado, o reino haxemita expressou "a enérgica condenação e repúdio deste ato, que contradiz todos os valores humanos e morais e as normas do direito internacional humanitário".
A justiça russa deteve e condenou sete participantes nos motins antissemitas que eclodiram domingo na república russa do Daguestão, no Cáucaso Norte, a penas entre três a 10 dias de prisão administrativa, indicou o Supremo Tribunal local.
Segundo a justiça russa, os detidos foram acusados de atos de hooliganismo, depois de os manifestantes, maioritariamente muçulmanos, terem invadido o aeroporto de Makhachkal, na capital do Daguestão, à procura de cidadãos israelitas que tinham chegado à cidade num voo proveniente de Telavive.
Centenas de pessoas tomaram conta do aeroporto e da pista de aterragem após apelos na plataforma de mensagens Telegram para se dirigirem à infraestrutura aeroportuária antes da chegada dos voos provenientes de Israel e para revistarem os aviões e os automóveis à procura de israelitas e judeus, num protesto contra o conflito entre Israel e o braço armado do movimento islamita Hamas.
Um alto funcionário do gabinete dos Direitos Humanos da ONU apresentou a sua demissão perante o que chamou de "o fracasso da ONU na Palestina", confirmou o porta-voz do secretariado-geral, Stéphane Dujarric.
Dujarric não mencionou o nome do responsável, mas reconheceu que o gabinete de Direitos Humanos - com sede em Genebra e liderado por Volker Turk - recebeu uma carta de demissão na qual o funcionário demissionário explica "as suas razões pessoais".
Pouco depois deste anúncio, a carta de demissão foi distribuída aos jornalistas e é assinada por Craig Mokhiber, que até agora era o diretor da organização em Nova Iorque. Nesse documento, Mokhiber argumenta que a ONU está sob "enorme pressão para que comprometa os seus princípios humanitários" e que "alguns membros na ONU, mesmo ao mais alto nível, baixaram vergonhosamente a cabeça perante o poder" quando se trata dos direitos palestinianos, embora reconheça que também há muitas pessoas na organização que se recusam a fazer concessões. Mokhiber assegura que Israel pratica uma poderosa propaganda para se apresentar como equivalente ao povo judeu, considerando que todas as críticas ao país são o espelho de antissemitismo, o que não acontece, por exemplo, com as críticas à Arábia Saudita ou à Birmânia, que não são vistas como islamofobia ou antibudismo.
Os militares de Israel confirmaram o ataque ao campo de refugiados de Jabaliya, em Gaza, esta terça-feira, dizendo que a operação teve sucesso, resultando na morte de um importante comandante do Hamas ligado ao ataque de 7 de outubro a Israel pelo grupo militante palestino.
“A sua eliminação foi realizada como parte de um ataque em larga escala contra terroristas e infraestruturas terroristas pertencentes ao Batalhão Central Jabaliya, que assumiu o controlo de edifícios civis na Cidade de Gaza”, disseram os militares.
Hackers iranianos estarão a usar táticas sofisticadas para espiar rivais no Médio Oriente, entre eles Israel, e atacar órgãos de defesa e agências de inteligência, segundo denunciou a empresa israelo-americana de cibersegurança, Check Point.
O Hamas afirmou, esta terça-feira, que vai libertar "nos próximos dias" alguns dos reféns estrangeiros que levou para Gaza após a sua incursão de 7 de outubro. "Informámos os intermediários que libertaremos um certo número de estrangeiros nos próximos dias", disse Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Ezzedin al Qassam.
O Governo de Israel ameaçou retaliar se o grupo xiita huthi do Iémen continuar a atacar o país, depois de as forças israelitas terem neutralizado um míssil disparado da zona do Mar Vermelho.
A ameaça foi feita pelo conselheiro de segurança nacional Tzachi Hanegbi em declarações à imprensa israelita, segundo a agência espanhola EFE.
O conselheiro do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recusou-se a entrar em pormenores sobre a resposta que será dada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
As IDF disseram que intercetaram um míssil terra-terra disparado contra o sul de Israel a partir da zona do Mar Vermelho, no segundo incidente do dia na região.
Milícias do sul do Líbano dispararam mísseis antitanque contra dois postos do exército israelita, que respondeu com ataques de artilharia, numa nova troca de tiros na fronteira, que já conta com 24 dias consecutivos de hostilidades.
Um porta-voz militar israelita informou que as tropas de Israel "atacaram uma célula terrorista que planeava lançar mísseis antitanque" para o território judaico.
Pouco depois, após a ativação de alarmes de ataques aéreos na comunidade fronteiriça de Metula, o exército israelita deu conta do disparo de dois mísseis, sem êxito, a partir do Líbano, aos quais respondeu com ataques de artilharia.
Os incidentes seguem-se a uma série de ataques realizados hoje de manhã por caças israelitas contra "infraestruturas terroristas" do grupo xiita libanês Hezbollah, incluindo "armamento e postos militares", afirmou o porta-voz militar israelita.
Dois soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) foram mortos e vários outros ficaram feridos nas operações terrestres israelitas em curso no norte da Faixa de Gaza, confirmou o exército.
As vítimas mortais foram identificadas como dois sargentos de 20 anos, após as famílias terem sido notificadas.
As IDF reporta 317 militares mortos desde o ataque de 7 de outubro, perpetrado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em solo israelita.
O exército israelita confirmou hoje que os "combates intensos" em Gaza provocaram a morte de "dezenas de terroristas".
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) realizou contactos de alto nível com Egito, Arábia Saudita, Jordânia e a Organização de Cooperação Islâmica sobre o conflito entre Israel e Hamas, pedindo "urgência do acesso humanitário" em Gaza.
A informação foi hoje divulgada à imprensa em Bruxelas, após dois dias de "uma série de contactos de alto nível à luz da situação em Israel e na Palestina", nos quais o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, "informou os seus interlocutores sobre os debates realizados no recente Conselho Europeu, recordando a urgência do acesso humanitário e das pausas humanitárias para permitir que os fornecimentos vitais cheguem aos necessitados [em Gaza] e a necessidade de evitar repercussões a nível regional".
Nestes contactos - com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, da Jordânia, Ayman Safadi, e do Egipto, Sameh Shukry, e também com o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica, Hissein Brahim Taha - Josep Borrell destacou também "a importância de assegurar a proteção de todos os civis em todas as circunstâncias, em conformidade com o direito internacional humanitário".
Além disso, o chefe da diplomacia comunitário salientou "o apelo do Conselho Europeu ao Hamas para que liberte imediatamente todos os reféns sem quaisquer condições prévias".
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse, esta terça-feira, que está “profundamente alarmado com a intensificação do conflito entre Israel e o Hamas”.
A escalada inclui “operações terrestres das Forças de Defesa de Israel acompanhadas de intensos ataques aéreos e o contínuo lançamento de foguetes contra Israel a partir de Gaza”, afirmou Guterres, em comunicado. “Os civis suportaram o peso dos combates atuais desde o início”.
"Repito a minha total condenação dos atos de terror perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro. Nunca há qualquer justificação para o assassinato, ferimento e rapto de civis. Apelo à libertação imediata e incondicional dos civis mantidos como reféns pelo Hamas. “Condeno o assassinato de civis em Gaza e estou consternado com os relatos de que dois terços dos que foram mortos são mulheres e crianças". Guterres também sublinhou os seus receios “sobre o risco de uma escalada perigosa para além de Gaza”.
A agência da ONU para os refugiados palestinianos, UNRWA, diz que 64 funcionários foram mortos em Gaza durante a guerra entre Israel e o Hamas. O mais recente é um homem que foi morto ontem juntamente com a família - oito filhos e a mulher - quando estava em casa, disse a porta-voz Juliette Touma, em declarações à BBC.
A porta-voz diz que os 450 abrigos que gerem na Faixa de Gaza estão a ficar sobrelotados, com um total de 670 mil pessoas alojadas nas instalações da ONU.
"É necessário um cessar-fogo humanitário. Os locais que deveriam ser protegidos foram atingidos - igrejas, mesquitas e instalações da ONU. Portanto, nenhum sítio é seguro. Gaza transformou-se muito rapidamente num inferno", disse Juliette Touma.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que cerca de 300 alvos foram atingidos esta terça-feira, em ataques aéreos e terrestres. As IDF afirmam ainda que "numerosos terroristas do Hamas foram mortos".
Entre os alvos atingidos com sucesso, diz a atualização, encontram-se unidades de lançamento de mísseis anti-tanque e de foguetes instaladas em poços de túneis, bem como complexos militares debaixo de terra.
O exército israelita acusou milícias no sul do Líbano de dispararem mísseis antitanque contra dois postos militares israelitas, que responderam com ataques de artilharia numa nova troca de fogo na fronteira.
Um porta-voz militar israelita afirmou que as suas tropas "atacaram uma célula terrorista que planeava lançar mísseis antitanque em território israelita".
Depois dos alarmes de ataque aéreo terem sido ativados na comunidade fronteiriça de Metula, o exército indicou que houve dois lançamentos de projéteis falhados a partir do Líbano, aos quais respondeu com ataques de artilharia.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana acusou Israel de "aprofundar o genocídio" contra a população palestiniana com os ataques que atingem hospitais na Faixa de Gaza. "Atacar os hospitais que ainda restam na Faixa de Gaza aprofunda o genocídio cometido pelo Estado ocupante, privando os cidadãos e os doentes do seu direito às formas mais simples de tratamento de saúde", declarou em comunicado o MNE.
No texto afirma-se que apesar de milhares de pessoas se terem refugiado em hospitais para fugir aos bombardeamentos, Israel continua a atacar as instalações na Faixa de Gaza, controlada desde 2007 pelo movimento islamita palestiniano Hamas. "Parar a guerra é a abordagem correta para proteger os civis e assegurar as suas necessidades básicas", afirmou.
A Autoridade Palestiniana voltou a apelar à comunidade internacional para ouvir "os gritos e o sofrimento" dos palestinianos.
O líder trabalhista do Reino Unido, Keir Starmer, defendeu, esta terça-feira, que "pausas humanitárias" na Faixa de Gaza são a solução mais prática a curto prazo em vez do cessar-fogo defendido por muitos membros do principal partido da oposição britânico.
"Apesar de compreender a razão pela qual alguns apelam a um cessar-fogo, não creio que essa seja a decisão correta neste momento", afirmou, em declarações aos jornalistas após um discurso esta manhã no Instituto de Relações Internacionais britânico (Chatham House). Um cessar fogo permitiria ao Hamas manter a capacidade de prosseguir com ataques e conservar mais de 200 reféns, além de "negar efetivamente a um Estado soberano a sua autodefesa", argumentou.
"Para aliviar o que está a levar outros a defender um cessar-fogo, as pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda são a solução prática, exequível e viável que pode ser implementada de forma realista num futuro próximo para permitir que isso aconteça", vincou.
O Ministério da Saúde do Hamas, grupo que governa a Faixa de Gaza, denunciou que pelo menos 50 pessoas morreram, esta terça-feira, num bombardeio israelita contra um campo de refugiados no território palestiniano. "Mais de 50 mártires e quase 150 feridos e dezenas de pessoas sob os escombros devido a um massacre israelita atroz que atingiu uma grande área de casas no acampamento de Jabalia", norte da Faixa de Gaza, informou o ministério, em comunicado, acrescentando que o ataque destruiu "pelo menos 20 edifícios".
Segundo a mesma fonte, o balanço final poderá ser muito maior.
O Exército de Israel não comentou este bombardeamento até ao momento.
O secretário-geral do movimento xiita libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, fará na sexta-feira o seu primeiro discurso desde o início da guerra na Faixa de Gaza.
O Hezbollah indicou em comunicado que Nasrallah fará o discurso na sexta-feira às 15 horas (14 horas em Lisboa), no âmbito de uma cerimónia em homenagem "aos mártires que caíram no caminho para Jerusalém", segundo o canal de televisão libanês Al Manar, ligado ao grupo xiita.
O Hezbollah, apoiado pelo Irão e considerada a formação paramilitar mais poderosa do Médio Oriente, tem levado a cabo ataques contra Israel na sequência da ofensiva lançada em 7 de outubro pelo movimento islamita palestiniano Hamas contra o território israelita.
O chefe da diplomacia do Irão avisou esta terça-feira que os grupos pró-iranianos na região podem aumentar as suas ações devido à guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, sublinhando a urgência de pôr fim ao conflito.
"É normal que os grupos e movimentos de resistência não permaneçam em silêncio face aos crimes" cometidos no território palestiniano da Faixa de Gaza, disse Hossein Amir-Abdollahian durante uma visita ao Qatar.
"Estes [grupos] não ouvirão os conselhos de ninguém, por isso, devemos aproveitar a última oportunidade política para acabar com a guerra", acrescentou, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano publicado no final da sua reunião com o emir do Qatar, Tamin bin Hamad Al-Thani.
Estas declarações surgem quando há um aumento nos ataques de grupos apoiados pelo Irão contra Israel e o seu aliado Estados Unidos na região do Médio Oriente.
O líder da Chechénia, Ramzan Kadirov, autorizou a polícia a usar força letal contra participantes em manifestações antissemitas para evitar incidentes como os que ocorreram no vizinho Daguestão, noticiaram as agências locais.
Uma multidão invadiu no fim de semana o principal aeroporto do Daguestão, uma república de maioria muçulmana do sudoeste da Rússia, para tentar atacar pessoas que tinham acabado de chegar num voo de Israel.
Karyrov disse no final de uma reunião do governo em Grozny que a polícia chechena irá prender qualquer pessoa envolvida em distúrbios do género e tem ordem para matar quem desobedecer. Se a pessoa resistir, avisou, a polícia reserva-se o direito de disparar três tiros de aviso. "Depois disso, se a pessoa continuar a infringir a lei, dispara o quarto tiro na cabeça. Não o fará mais. Esta é a minha ordem", afirmou, citado pela agência espanhola EFE.
O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hussein Amir Abdolahian, iniciou hoje uma deslocação regional, incluindo à Turquia e ao Qatar para abordar questões relacionadas com a guerra em Gaza.
"A agenda da viagem é a troca de pontos de vista sobre os crimes do regime israelita e os acontecimentos em Gaza", indica a agência de notícia iraniana Mehr, acrescentando que a primeira paragem da deslocação do ministro vai ser no Qatar.
De acordo com a mesma notícia da agência oficial de Teerão, o chefe da diplomaria do Irão vai reunir-se com membros dos governos do Qatar e da Turquia sem especificar mais detalhes sobre a "ronda regional".
O embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, colocou ao peito a estrela usada no nazismo pelos judeus, durante uma reunião do Conselho de Segurança.
"Alguns de vocês não aprenderam nada nos últimos 80 anos. Alguns de vocês esqueceram por que esta organização foi criada", disse o embaixador, denunciando o silêncio do Conselho de Segurança sobre os ataques sem precedentes do movimento islamita em Israel, em 7 de outubro.
"De hoje em diante, cada vez que olharem para mim, vão lembrar-se do que significa permanecer em silêncio perante o mal", disse o embaixador israelita.
"Tal como os meus avós, e os avós de milhões de judeus, a partir de hoje, a minha equipa e eu usaremos estrelas amarelas", acrescentou Erdan, levantando-se para pendurar uma estrela amarela, numa referência ao símbolo cujo uso foi imposto aos judeus pelo regime nazi da Alemanha, na primeira metade do século XX.
"Usaremos esta estrela até que acordem e condenem as atrocidades do Hamas", prometeu o embaixador.
A Amnistia Internacional acusou esta terça-feira o exército israelita de disparar projéteis de artilharia contendo fósforo branco, uma arma incendiária, em operações militares ao longo da fronteira sul do Líbano entre 10 e 16 de outubro.
De acordo com a organização não-governamental, um ataque na cidade de Dhayra em 16 de outubro deve ser investigado como crime de guerra porque foi uma agressão indiscriminada que provocou ferimentos em pelo menos nove civis e também danificou estruturas civis.
Israel negou ter utilizado fósforo branco no Líbano e em Gaza, mas a Amnistia Internacional afirma ter analisado vídeos e fotografias que indicam o uso de projéteis de artilharia com fumo de fósforo branco durante um ataque à cidade libanesa de Dhayra no dia 16 de outubro.
O Patriarcado Ortodoxo de Jerusalém condenou esta terça-feira o "bombardeamento pelo Exército israelita" do seu centro cultural em Gaza, lamentando a "determinação injustificada de Israel em destruir infraestruturas civis" no território palestiniano.
O Patriarcado emitiu um comunicado "condenando o bombardeamento pelo exército israelita do Centro Cultural Ortodoxo no bairro de Tal Al-Hawa, em Gaza, hoje de manhã".
No mesmo documento considera-se que "o ataque representa uma manifestação marcante da determinação injustificada de Israel em destruir infra estruturas civis e centros de serviços sociais".
Os rebeldes huthis do Iémen anunciaram esta terça-feira ter lançado aparelhos voadores não tripulados (drones) na direção de território israelita, em resposta à guerra de Israel contra o Hamas.
A jovem germano-israelita, raptada pela organização terrorista Hamas do festival de música pela paz "Supernova" no dia 7 de outubro e cuja morte foi confirmada esta segunda-feira pela família, terá sido encontrada decapitada. A informação foi revelada pelo próprio Presidente de Israel, Isaac Herzog, também na segunda-feira, depois do anúncio da morte da jovem.
“Lamento muito informar que recebemos agora confirmação de que Shani Nicole Louk foi assassinada. O crânio dela foi encontrado" revelou Herzog ao jornal alemão "Bild".
"Isto significa que estes animais bárbaros e sádicos simplesmente cortaram a cabeça dela enquanto atacavam, torturavam e matavam israelitas. É uma grande tragédia e estendo as minhas profundas condolências à família dela", disse o Presidente, acrescentando que "cerca de 40 corpos ainda não foram identificados". Esta demora na identificação advém de as pessoas terem sido "brutalmente abusadas, queimadas e desmembradas".
As crianças e as mulheres constituíam cerca de 70% das mais de 8300 vítimas civis palestinianas da guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas reportadas até segunda-feira, anunciou hoje a ONU.
Os números incluem 3747 crianças 2062 mulheres entre as vítimas mortais, de acordo com o relatório diário do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, conhecido pela sigla inglesa OCHA.
Do lado de Israel, o OCHA assinalou mais de 1400 mortos reportados, com 30 crianças entre as 1135 vítimas já identificadas, maioritariamente resultantes do ataque que o Hamas realizou em território israelita em 7 de outubro.
O primeiro-ministro egípcio, Mustafa Madbuli, rejeitou esta terça-feira que a questão palestiniana possa ser resolvida às custas do Egito, referindo-se à pressão israelita para que o Cairo aceite refugiados palestinianos.
"Como disse o Presidente [egípcio] Abdel Fattah Al-Sisi, o Egito não permitirá que nada nos seja imposto ou que casos regionais sejam resolvidos às nossas custas", disse Madbuli, num discurso em Al-Arish, no norte da península do Sinai, próximo da fronteira com Gaza.
O primeiro-ministro egípcio afirmou ainda que o Cairo ampliará os planos de desenvolvimento e reconstrução no deserto do Sinai, com milhares de milhões de libras egípcias nos próximos anos "para que ninguém sonhe que o Egito abandonará o Sinai".
O Ministério da Saúde em Gaza, controlada pela organização terrorista Hamas, confirmou esta terça-feira que, pelo menos, 8525 pessoas morreram no território palestiniano desde o início da guerra, a 7 de outubro.
Numa altura em que Israel intensifica o combate em várias frentes contra o Hamas na Faixa de Gaza, haverá entre as vítimas vítimas mortais, pelo menos, 3542 crianças e 2187 mulheres.
Os rebeldes houthis do Iémen, apoiados pelo Irão e que controlam a cidade de Saná, realizaram uma manobra militar utilizando projéteis e drones para simular um combate a favor do Hamas, indica a EFE com base em imagens difundidas hoje.
De acordo com a agência de notícias espanhola, as imagens mostram a mobilização das forças houthis nas montanhas perto da capital do Iémen.
O exercício, segundo a EFE, pretende ser uma demonstração de apoio dos houthis em relação ao grupo palestiniano Hamas e um gesto contra Israel e os Estados Unidos.
O porta-voz das Forças de Defesa Israelitas (IDF), Peter Lerner, disse que durante a noite se registaram "numerosas trocas de tiros" entre as forças israelitas e o Hamas em Gaza.
Em declarações ao programa “BBC Breakfast”, no Reino Unido, argumentou que as IDF estão a "destruir o Hamas passo a passo e ataque a ataque".
A ideia é entrar em confronto com o Hamas e "destruir as infra-estruturas", disse Lerner, que acusa ainda o Hamas de atuar a partir de mesquitas e edifícios civis.
O porta-voz das Forças de Defesa Israelitas (IDF), Peter Lerner acusa o Hamas de colocar "todas as suas capacidades na arena civil", incluindo "drones explosivos nos telhados das casas".
Em declarações ao programa “BBC Breakfast”, no Reino Unido, acusou ainda os extremistas de "lançar foguetes a partir do exterior das instalações da ONU". Anteriormente, tinha acusado o Hamas de utilizar os hospitais de Gaza como "posições de comando, locais de preparação e escudos humanos".
Segundo Lerner, mais de sete mil rockets foram disparados de Gaza contra Israel desde 7 de outubro.
O número de mortos na Faixa de Gaza aumentou para 8306 pessoas - incluindo 3457 menores de idade - de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que é dirigido pelo Hamas. Do lado de Israel, morreram cerca de 1800 pessoas, 1400 no ataque do grupo extremista, a 7 de outubro, e perto de 400 nas semanas que se seguiram, a maioria soldados.
As tropas israelitas estão a expandir "lenta e meticulosamente" as suas operações no norte de Gaza, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), tenente-coronel Jonathan Conricus, num vídeo divulgado nas redes sociais.
As forças israelitas estão a ser apoiadas por um grande poder de fogo, a partir do solo e do ar. Conricus acrescentou que as IDF estão a "atacar todas as partes da Faixa de Gaza", concentrando os seus ataques no norte - o "centro de gravidade do Hamas".
Os Estados Unidos rejeitaram os apelos internacionais para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em sintonia com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
O porta-voz da Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse que um cessar-fogo não era a "resposta certa neste momento", apelando, em vez disso, a "pausas" nos combates para que a ajuda pudesse ser entregue em Gaza.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros filipino informou que 49 dos 136 cidadãos do país na Faixa de Gaza estão incontactáveis e os 87 restantes enfrentam "problemas crescentes" para encontrar água potável.
"Por enquanto, 49 filipinos ainda estão incontactáveis", admitiu, na segunda-feira, o embaixador das Filipinas na Jordânia, Wilfredo Santos, de acordo com a agência de notícias estatal filipina PNA.
Santos acrescentou que as autoridades estão em contacto com 87 dos filipinos que permanecem em Gaza, e que, "embora o seu abastecimento alimentar seja suficiente, o acesso à água está a tornar-se cada vez mais difícil".
Até ao momento, as Filipinas confirmaram a morte de pelo menos quatro cidadãos do país asiático no conflito entre Israel e o Hamas, na sequência do ataque surpresa do grupo islamita palestiniano em 07 de outubro.
O Governo japonês impôs hoje sanções contra nove membros e uma entidade ligada ao grupo islamita palestiniano Hamas, anunciou o porta-voz do executivo nipónico, Hirokazu Matsuno.
"Preparámos esta lista de indivíduos com o objetivo de cessar a fonte de rendimento das atividades terroristas do Hamas", disse Matsuno numa conferência de imprensa, acrescentando que são esperadas outras medidas do Governo japonês no futuro.
A atual ronda de sanções envolve o congelamento de fundos e a proibição de transferências para vários membros do grupo, tal como foi decidido, nos últimos dias, por vários governos, incluindo os Estados Unidos.
Israel disse que as tropas no terreno tinha dito que "células terroristas dispararam mísseis anti-tanque e metralhadoras" durante os combatres em Gaza. Uma versão confirmada pelo Hamas, que diz ter destruído três tanques israelitas com mísseis anti-tanque, quando este se embrenhavam no interior de Gaza, na zona de al-Tawam.