Os Estados Unidos apresentaram um projeto de resolução destinado a reforçar as sanções da ONU à Coreia do Norte, que será na sexta-feira submetido a votação do Conselho de Segurança.
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O texto visa proibir a exportação para a Coreia do Norte de quase 90% dos produtos derivados de petróleo e ordenar a deportação para o país de todos os cidadãos norte-coreanos que trabalham no estrangeiro durante todo o ano.
Fontes diplomáticas tinham informado na quarta-feira de que os Estados Unidos e a China estavam a discutir novas sanções a impor a Pyongyang, após o seu mais recente lançamento de um míssil intercontinental, a 28 de novembro.
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Para o antepenúltimo pacote de sanções, adotado a 5 de agosto, Washington precisou de um mês de negociações com a China e a Rússia; para o último, a 11 de setembro, uma semana foi suficiente.
Pouco após o último disparo de um míssil intercontinental norte-coreano, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, exortou a comunidade internacional a "tomar novas medidas" além das sanções já adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU, "incluindo o direito de proibir o tráfego marítimo transportando bens para e a partir da Coreia do Norte".
A Coreia do Norte disparou um míssil balístico intercontinental (ICBM) que atingiu, segundo Pyongyang, uma altitude de 4.475 quilómetros antes de cair a 950 quilómetros a leste do local de lançamento.
O Conselho de Segurança adotou, por iniciativa dos Estados Unidos, um sétimo e um oitavo pacote de sanções económicas severas contra o regime de Kim Jong-Un, a 5 de agosto e 11 de setembro, após testes de mísseis e um teste nuclear do país.