Os EUA superaram na quarta-feira o limiar dos 250 mil mortos atribuídos à covid-19 desde o início da pandemia, segundo o levantamento de referência da Universidade Johns Hopkins.
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O país, onde a pandemia voltou a evoluir no sentido ascendente desde há algumas semanas, é o que mais vítimas mortais tem, bem como o que mais infetados tem, com um total que já supera 11,3 milhões de pessoas.
Seguem-se, em número de mortos, o Brasil (167 455 mortos, mais de 5,9 milhões de casos), a Índia (130 993 mortos, mais de 8,9 milhões de infetados), o México (99 926, mais de um milhão infetados) e o Reino Unido (53 274 mortos, mais de 1,4 milhões de casos).
Os EUA registaram em média mais de mil mortos por dia durante as duas últimas semanas.
Perante esta aceleração da propagação da pandemia, numerosos Estados e várias metrópoles reintroduziram restrições, receando o pior quando se aproxima a festa do Dia de Ação de Graças, marcada habitualmente por grandes reuniões familiares e muitas deslocações através do país.
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O Estado de Nova Iorque, por exemplo, reintroduziu o encerramento antecipado de bares e restaurantes e vai fechar as escolas a partir de quinta-feira.
A autarquia de Chicago, terceira cidade do país, apelou aos habitantes para que fiquem em casa, se não tiverem de fazer deslocações essenciais.
Um estudo dos Centros de Prevenção e Luta contra as Doenças (CDC, na sigla em Inglês), publicado no final de outubro, estimou em 300 mil pessoas a mortalidade em excesso ligada à pandemia nos EUA, baseando-se em modelos demográficos.
Uma luz de esperança vem do anúncio, pelas empresas norte-americanas Pfizer e Moderna, de duas vacinas experimentais muito eficazes contra o novo coronavirus, que, se receberem rapidamente luz verde da reguladora dos medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em Inglês), poderiam permitir as primeiras vacinações antes do final do ano.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1 339 130 mortos resultantes de mais de 55,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.