Peter Navarro, antigo conselheiro do ex-presidente norte-americano Donald Trump, começou, esta terça-feira, a cumprir quatro meses de prisão, por não acatar as intimações da comissão que investiga o assalto ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Corpo do artigo
Segundo adianta a agência Europa Press, citando a CNN, Navarro, acusado em junho de 2022 e condenado em janeiro último pelo crime de desobediência, declarou pouco antes de entrar na prisão que o seu caso é um "ataque sem precedentes à separação constitucional de poderes".
Navarro foi ainda condenado em janeiro pelo juiz distrital de Columbia, Amit Mehta, a pagar uma multa de 9500 dólares (cerca de 8700 euros).
Outro veredicto, proferido em setembro, considerou-o culpado de duas acusações de desrespeito, uma por se recusar a fornecer documentação e outra por faltar a uma audiência da comissão.
A comissão que investiga o assalto ao Capitólio intimou Navarro a apresentar documentos e testemunhos sobre os esforços das pessoas mais próximas de Trump para anular os resultados das eleições presidenciais de 2020, em que venceu o atual presidente, Joe Biden.
O presidente da comissão, o democrata Bennie Thompson, enviou uma carta a Navarro solicitando mais informações sobre uma série de alegações por ele feitas de que mais de 100 legisladores concordaram em tentar anular os resultados da eleição presidencial de 2020.