Um ex-padre foi condenado, esta terça-feira, a 12 anos de prisão efetiva por abuso sexual a um grupo de nove raparigas. A associação timorense, que representa as vítimas no processo, anunciou que vai recorrer da decisão.
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"Apesar do veredicto de culpado que é bem-vindo, a pena de 12 anos de prisão dada pelo Tribunal não reflete a gravidade do caso". Foi esta a reação da associação que representa as nove raparigas vítimas de abuso sexual, logo após a leitura da sentença. As vítimas defendem uma pena máxima de 30 anos para o arguido.
As jovens foram abusadas por um ex-padre que terá usado a sua influência como diretor de um orfanato para se aproveitar da vulnerabilidade das menores. A pena de prisão, lida esta terça-feira, foi determinada tendo em conta cinco crimes de abusos de menores de 12 anos e a idade do arguido, 84 anos. Recorde-se que este é o maior caso de violência sexual registado nos tribunais de Timor-Leste.