A explosão de uma bomba colocada ao lado de uma estrada provocou, esta quinta-feira, 20 mortes entre os ocupantes de um miniautocarro na região somali da Baixa Shabelle, anunciou o governador regional, acusando o grupo Al-Shabab.
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Muitas das vítimas são mulheres, adiantou Ibrahim Aden Ali, classificando o atentado como "um desastre nacional".
Seis outras pessoas ficaram feridas, disse o responsável regional pela segurança, Nur Abdullahi, à agência AP.
A bomba, que estava enterrada ao lado da estrada, atingiu o veículo próximo da localidade de Golweyn, destruindo-o quase todo, disse Abdullahi.
Não houve reivindicação imediata do atentado.
O grupo somali Al-Shabab reclama ter o controlo de partes da região da Baixa Shabelle, que tem sido o foco dos esforços de contenção destes milicianos por parte dos 22 mil efetivos que compõem o contingente militar multinacional da União Africana.
A área onde a bomba explodiu é muito disputada.
O Al-Shabab, que está associado à Al-Qaida, usa com frequência o método de enterrar bombas ao lado das estradas.
Os civis têm sido vítimas frequentes neste país, que tem vivido no caos há muito tempo.
Atualmente, centenas de milhares estão a fugir a uma seca, que ameaça cerca de metade da população do país, que é de 12 milhões.
O recém-eleito Presidente, o somali-norte-americano Mohamed Abdullahi Mohamed, que foi eleito em fevereiro, prometeu fazer da segurança uma prioridade, apesar de o governo central estar a procurar afirmar-se além da capital e de algumas outras áreas urbanas.