A explosão de uma bomba na cidade de Dhamar, no Iémen, com uma população maioritariamente muçulmana xiita, causou pelo menos quatro mortos e feriu 25 pessoas, segundo as autoridades locais.
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O ataque, reivindicado pela rede terrorista al-Qaeda na Península Arábica, através de um comunicado publicado numa página na internet, visava um encontro da milícia conhecida como Ansarullah, gerida pelos rebeldes huthi, que controlam as zonas maioritariamente xiitas do país, incluindo Dhamar, a sul da capital, Sana.
De acordo com a agência de notícias iemenita Saba, para além de um jornalista, que trabalhava para o canal de televisão Al-Masirah, gerido pelos xiitas huthi, morreram na explosão três elementos dos "comités populares" da força local criada por aquela milícia.
Segundo a mesma fonte, a bomba foi colocada num dos edifícios ocupados pela milícia na cidade e descoberta antes de explodir, mas rebentou quando a tentaram desativar.
Já um responsável pela segurança local disse à agência AFP que o engenho foi colocado num carro e aumentou o balanço de mortos e feridos: seis e 27, respetivamente.
No comunicado, a al-Qaeda na Península Arábica informa ter colocado a bomba à face da estrada.
A al-Qaeda na Península Arábica, o ramo iemenita da organização terrorista, comprometeu-se a lutar contra os rebeldes huthi, que, em setembro, invadiram a capital iemenita, Sana, sem encontrar oposição, e têm, desde então, avançado sobre os distritos de maioria sunita.