Curiosos de todo o Mundo vão participar, este sábado, na maior "caça ao monstro" do lago Ness, na Escócia, das últimas cinco décadas.
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Os aventureiros vão usar drones com sensores térmicos, barcos com câmaras infravermelhas e um hidrofone para captar sons subaquáticos. O objetivo é tentar desvendar um mistério que cativa gerações.
Em declarações à AFP, Alan McKenna, co-organizador da "Loch Ness Exploration", afirmou que o grupo pretende "registar, estudar e analisar fenómenos difíceis de explicar". Todas as atenções estarão, por isso, centradas no maior lago do Reino Unido, que se estende ao longo de 36 quilómetros.
O registo mais antigo da tão cobiçada criatura data de 565 d. C., surgindo na biografia do monge irlandês São Columba. De acordo com o texto, o monstro atacou um nadador e preparava-se para fazê-lo novamente quando Columba lhe pediu que recuasse.
Em maio de 1933, o jornal local "Inverness Courier" publicou o relato de um casal que, enquanto seguia de carro por uma estrada recém-construída junto ao lago, garante ter visto "uma tremenda reviravolta" na água. Uma criatura a mergulhar, "com um corpo semelhante ao de uma baleia e a água a cair em cascata, agitada, como um caldeirão a ferver", referiu a publicação.
O monstro capta, todos os anos, milhões de euros de receitas de turismo para a economia escocesa.